sexta-feira, 5 de março de 2010

Ao meu cãozinho


Acabei de ler Marley e Eu. Já havia assistido ao filme, mesmo assim me emocionei coma leitura. É divertida e comovente. Enquanto lia, pensava no meu cãozinho. Ele não chega nem perto de Marley nas trapalhadas, na confusão, no prejuízo, mas é igualzinho no que se refere à dedicação à sua dona. Ele é um grande companheiro. Quando chego em casa ele vem me encontrar com um brinquedo na boca, abanando o rabo. Se estou no sofá ele se deita próximo e às vezes arrisca a subir...Mesmo no espaço tão pequeno do apartamento eu não saio do lugar sem que ele me acompanhe e se deite pertinho de mim. Se quer chamar atenção, puxa meus chinelos ou mordisca meus pés. É o jeito de dizer que quer brincar. Adora cabo de guerra e correr pra pegar os brinquedos que eu jogo pela casa. O restante do tempo passa dormindo. Aliás, durante a noite ele dorme ao lado de minha cama e é ele quem, quase todas as manhãs me acorda. Põe-se em pé ao lado da cama soltando alguns ruídos, como se estivesse me chamando. Quando voltamos do passeio na rua, ele sobe as escadas sozinho e sabe exatamente em que porta deve parar. Só quem convive e ama um bichinho de estimação sabe o quanto, cada uma dessas atitudes, por mais bobas que pareçam, são significativas. É como uma mãe que se derrete toda a cada nova gracinha que o filho faz. Por isso o chamo de meu filhote. Se a gente aprende a amar pessoas que até um determinado momento eram completamente estranhas a nós, que são muito diferentes de nós, porque não amar a um animalzinho como a um filho? É claro que a relação é outra, mas não menos legítima. Eu amo o meu cãozinho.

Um comentário:

  1. Realmente Marley e Eu é uma historia e tanto, eu chorei m lembrar de minha cadela que morreu ao assistir o filme, o livro ainda não li mais sei q é melhor que o filme, mais completo. Por favor ajuda a divulgar meu blog coloca em sua lista de blogs, coloquei o seu lá, show. obrigado abraços
    http://ohomemfullgas.blogspot.com

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