Quixote

Ele está aí pela casa, deita e dorme onde bem entende, parece uma sombra que te acompanha a onde você vai. Não diz uma palavra, mas com seu olhar parece falar. Não fosse o fato de fazer xixi fora do lugar, seria perfeito. Mas ninguém é perfeito, por que ele seria? Afinal seres humanos dotados de consciência fazem xixi ao ar livre, nos muros, nas calçadas... por que um cachorro não pode fazê-lo?
Meu cachorro, a quem dei o nome de Quixote, por causa da obra, é claro, uma preciosidade, é meu verdadeiro companheiro. Eu é que não tenho sido boa companhia, pelo visto. Parece estar passando por uma fase difícil, carente. Anda fazendo xixi pela casa, coisa que não fazia há muito tempo, parece que para chamar atenção. Será essa a razão humana?

Hoje voltou do pet shop com cheiro de chocolate!! Pode?

Sobre a falta de chuva

A última vez que choveu por aqui foi no dia 21 de abril... foi quando escrevi. É impossível não falar sobre isso. Falar de sobre o tempo sempre foi a alternativa para a falta de assunto, agora, é o assunto mais recorrente. Pra mim, que moro na cidade e no máximo fiquei sem água durante a noite, parece até abuso me queixar de qualquer coisa, mas para o agricultor que já peerdeu toda a sua produção, que depende de outros até para ter água pra beber... é trágico.
Agora se fala em colher água da chuva, em fazer sisternas, em racionamento. Coisas qe poderiam ser uma rotina. Mas se, como se diz, ou se aprende pelo amor ou pela dor, agora, mais do que nunca, é hora de aprender.

Estou cansada hoje. Essa vida de mulher independente não é fácil!! A gente tem de fazer tudo sozinha e ainda sentir orgulho disso.