quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sete, oito, nove...para doze faltam três

Nove meses completou meu leãozinho. E revendo as postagens anteriores percebi que não escrevi sobre os últimos três meses especificamente. Nesses três meses meu bebê se desenvolveu muito! Começou ficando em pé na cama, depois apareceram 4 dentinhos ao mesmo tempo. Agora já tem sete. Passou cerca de um mês se arrastando pelo chão sem conseguir erguer o tronco para engatinhar, mas depois que pegou o jeito não parou mais. Levanta-se, tira os livros da estante, espalha os brinquedos pelo chão, tem prazer em derrubar as coisas para ver a mamãe e o papai ajuntando do chão, distrai-se bastante com os brinquedos, tagareleia bastante. Adora assistir a Galinha Pintadinha. Faz a maior festa quando as imagens aparecem na TV. Está comendo bem as papinhas (com algumas exceções), mas ainda mama no peito. Está bem adaptado à escolinha e trouxe para casa meu primeiro presente de dia das mães. Ele está crescendo tão rápido que quando vejo imagens de crianças recém-nascidas já fico com saudades. Parece que deixei escapar alguma coisa, que não registrei tudo e precisaria voltar no tempo pra começar de novo. Fico tão feliz ao vê-lo crescer com saúde pertinho de mim, e me aperta o peito quanto vejo relatos sobre crianças doentes, crianças desaparecidas, violentadas. Vejo como tenho tido graças maravilhosas.
E, claro, faltando três meses para seu aniversário, as primeiras providências já foram tomadas: reserva do buffet e lista de convidados. É tudo tão bom!!

sábado, 11 de maio de 2013

Para ele, que me tornou mãe

"Os dentinhos você vai trocar
E roupas maiores usar
O seu caminhar vai para longe o levar
Pois não posso impedir seu querer
Os dedinhos que agarram minha mão
Coisas grandes eu sei que farão
Você não é meu, é um presente de Deus
E o futuro está em suas mãos

Vou guardá-lo em meu coração
As lembranças jamais mudarão
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração."

PARA ELE, QUE ME TORNOU MÃE
Eu o desejei muito. Cheguei até a pensar que nunca o teria nos meus braços. O tempo estava passando, a idade avançando, as oportunidades diminuindo, mas a esperança sempre presente. E foi assim, de repente, que tive a certeza de que ele já não era mais um sonho, era algo real. Meu corpo foi se transformando e se preparando para acolhê-lo e dar a ele um lugar todo especial. O lugar mais seguro que há no mundo: o ventre de uma mulher. O meu ventre.E ali ele ficou por nove meses. Meses que para mim pareciam uma eternidade. Queria vê-lo, senti-lo em meus braços, beijá-lo, acariciá-lo, aquecê-lo em meu colo, dar a ele todo o amor que eu imaginava que não poderia ser demonstrado com ele ali, na minha barriga. Já aí eu me enganava...ali já era amor. Ele podia sentir isso. Era eu quem queria mais. Era eu quem precisava me sentir amada por ele. E o dia tão esperado chegou. E ele finalmente estava ali, em meus braços, no meu peito. Foi ali que eu me senti mãe. É uma benção, uma emoção indescritível. E cada dia vivido em sua companhia é um aprendizado, uma alegria a mais. Cada sorriso, cada toque em meu rosto, o olhar que encontra meus olhos, o afago gostoso, cada gesto dele me deixam orgulhosa, realizada. Poder vivenciar suas conquistas diárias, seu crescimento saudável, sua alegria, é maravilhoso. Tenho vontade de apertá-lo em meus braços, e beijá-lo infinitamente. Ele é o melhor presente que já recebi. Um presente que Deus me deu. O meu maior tesouro. Ao meu menino devo o que sou hoje. Ele me fez uma pessoa melhor e me faz melhor a cada dia. Meu filho, te amo.



PARA MINHA MÃE: Mãe, a você devo minha vida. Você é meu exemplo, meu porto seguro. Te amo. Agora, consigo ter a percepção do que significa amor de mãe. O amor que recebi, a proteção, os ensinamentos que recebi de ti quero passar a meu filho também. Obrigada por sua dedicação.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dilemas do casal, pós-bebê


Meu marido me perguntou hoje, qual seria o tema de minha próxima postagem no blog. Disse-lhe que seria sobre “meu marido entediado”.”Sério?”, disse ele. E eu confirmei e fiquei procurando um título. Já li muitas coisas sobre as mudanças na vida do casal após o nascimento de um bebê. Já passamos por algumas das fases descritas nos textos, e algumas situações vividas por outros pais também acontecem(eram) conosco. O estresse, as noites mal dormidas, o cansaço, a falta de desejo sexual, a dificuldade para fazer programas que fazíamos antes do bebê nascer... Somos bem crescidinhos  e já éramos maduros quando nos casamos e decidimos ter um filho juntos. Sabíamos das dificuldades que viriam pela frente e das alegrias também, especialmente ele, que já tinha dois filhos.

Estamos muito felizes com nosso menininho, ele é uma benção, um tesouro que Deus nos deu, mas criar uma criança é desafiador, claro, e não há como negar que é difícil e cansativo também, às vezes. Durante a semana  temos o trabalho, o bebê fica na creche à tarde e pela manhã comigo.  Fico feliz quando chega a sexta-feira e sei que meu marido estará em casa à noite e logo virá o final de semana para ficarmos os três juntos. Mas já faz alguns fins de semana que percebo meu marido entediado. Não temos nenhum parente aqui ou alguém com quem possamos deixar o bebê para ficarmos algum tempo sozinhos e, por mais que não queiramos,  isso acaba limitando muito nossos programas. Nunca fomos de festas e baladas e nem tínhamos uma vida social agitada, mas sentimos falta de um tempo só para nós, e acho que meu marido muito mais. Nós fazemos passeios, vamos a restaurantes, mas é tudo muito limitado, não dá para “relaxar” muito.  Sei que a relação mãe e filho é diferente da que se estabelece entre pai-filho. A mãe parece tolerar mais, talvez até nem se importar muito com sua própria vida. É biológico. Meu marido não me faz cobranças. Ele foi sempre muito compreensivo comigo, me ajuda muito com o bebê, mas confesso que me cobro por isso. Não consigo nem ficar até tarde acordada para assitir a um filme com ele. Será que não estou dando atenção suficiente a meu marido? O que posso fazer para reverter a situação? Será que eu poderia/deveria agir diferente?  Sei que esses não são dilemas só meus, mas de muitas mulheres, muitos casais. Sei também que essa fase vai passar, mas gostaria de encontrar uma forma para que ela seja o menos “problemática” possível.