terça-feira, 28 de setembro de 2010

As flores e a personalidade


Li ontem sobre a relação entre flores e a personalidade das pessoas. Essa florzinha que ilustra o cabeçalho do meu blogg é a "maria-sem-vergonha".Segundo o texto, o cultivo dessa planta é indicado para pessoas que têm dificuldade em esperar.Ops! Caiu como uma luva! Outra flor para pessoas que, como eu, padecem do mal da ansiedade é o amor-perfeito (foto ao lado). São plantas que florescem quase o ano todo, poupa-nos de ficar esperando por uma florzinha...

Nunca tinha pensado sob essa perspectiva, mas é mesmo verdade que uma planta, assim que perde as flores, deixa de exercer qualquer fascínio sobre mim. Acho que não seria uma boa jardineira. Ter a paciência de adubar a terra, podar, regar e...esperar. Talvez fosse uma boa terapia.

Eu sou mesmo ansiosa. Já falei sobre isso aqui. Quero tudo "pra hoje". Mas não pensem que não me esforço.Todos os dias eu faço um grande exercício de paciência e peço a Deus que me faça ser mais tolerante. Eu sou controlada, mas não gosto de esperar. Detesto pedir uma coisa a alguém que não tem pressa em fazer. Não se trata de sair correndo pra fazer tudo, mas de não perder tempo. Percebi que quanto mais tempo se tem pra fazer algo, na maioria das vezes, não se faz tão bem quanto poderia, ou esquece-se mesmo de fazer.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

lembranças


Meu namorado e eu estávamos falando ontem sobre como as coisas mudam (ou podem mudar)em nossas vidas de um ano para o outro.E nós dois temos muitas provas disso. Foi exatamente isso também que pensei quando, a procura de um e-mail com um projeto anexo que eu havia enviado para uma amiga me deparei com e-mails escritos por mim desde 2007.De vez enquando eu faço uma limpeza em minha caixa de e-mails recebidos, mas fazia muito tempo que eu não limpava a caixa de enviados. Encontrei lá coisas surpreendentes.
Pelos e-mails enviados deu pra relembrar tantas coisas que aconteceram. Foi passando um filminho na minha cabeça. Lá estavam registradas partes importantes de minha vida nos últimos anos.Pelos e-mails pude, de fato, concluir que a minha vida não tem nada de marasmo. Não posso me queixar disso, como certas pessoas se queixam.Estavam lá os registros das experiências de trabalho,experiências amorosas (ou nem tanto). Foi possível relembar como as coisas começaram, como andaram e como acabaram.Quanta coisa parece idiota nesse momento e pareciam tão sérias, foram tão dramáticas!! (principalmente a parte dos relacionamentos frustrados). Como a gente pode sofrer tanto com uma determinada situação e depois achar tudo hilário. Sertir-se uma boba.
É engraçado isso. A vida é mesmo uma maravilha. Maravilhosamente surpreendente.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dói mais que dor de dente.

Há duas semanas senti dor ao mastigar e pensei que pudesse ser problemas numa obturação e que isso merecia um atendimento emergencial. Peguei uns telefones de consultórios dentários perto de casa na internet e marquei uma consulta. Eu sempre soube que a primeira vez que a gente vai ao dentista ele analisa o problema e faz um orçamento, certo? Não dessa vez. Antes de eu entrar (enquanto preenchia uma ficha na sala de espera)o dentista perguntou; "Preencho o recibo no seu nome mesmo?" Eu respondi que sim. Enquanto eu explicava a razão de minha visita eu vi o recibo em cima da mesa. Tentei decifar o número a distãncia. Parecia R$200,00!! Pensei que estivesse vendo mal, mas era isso mesmo: R$200,00 por uma consulta. Eu tive vontade de sair dali, desistir, mas fiquei sem reação, na verdade fiquei com vergonha. Bem, pensei "agora que estou aqui...". deixei ele examinar a boca. Disse que precisava abrir espaço para uma "obturação" que diminuiria a distância entre dois dentes, o que estava deixando a comida entrar e machucando a gengiva. Colocou uma borrachinha entre os dentes, eliminou alguns pontos de tártaro. Finalmente disse que deveria marcar outra hora para concluir o procedimento quer custaria mais R$150,00! mas a parte do tártaro seria de graça!! Nossa, quanta generosidade!Quero nascer dentista na próxima encarnação.
Eu marquei a hora, mas não tive coragem, ou melhor, bolso, para voltar.Isso foi na sexta. No sábado eu já não ageuntava mais a tal borrachina na boca. Doia tudo. Ainda bem que consegui (graças ao meu bem)uma dentista que me atendesse por preços bem razoáveis.
Fiquei indiganada. Com o dentista e comigo mesma por ter permitido isso. Muitas vezes me arrependo de não seguir minha intuição. Deveria ter desistido da consulta assim que vi o recibo em cima da mesa. A gente acha que vai ser mal educado, ou mesmo que vai pagar mico se disser que o valor está muito alto e que não concorda com ele. Depois se sente explorada.No fim das contas eu joguei duzentos reais no lixo.
Odeio quando faço isso: gastar sem ter proveito nenhum.
Será que essa cobrança é legal? Porque nunca tinha visto isso em se tratando de serviços odontológicos. Moral eu sei que não é. Mas aqui em Brasília nada mais me surpreende.E a duras penas aprendi que quando eu for marcar hora em dentista devo perguntar se há alguma taxa extra.
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Mais um pouco sobre dentistas. Tem coisa mais irritante doque (dente doendo também é estressante)um dente áspero, ou aquelas "lasquinhas" da restauração que ficam ali encomodando e você fica passando a língua o tempo todo?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Preciso de férias


Acho que estou estressada. Ainda estou conseguindo controlar meus nervos respirando fundo ou simplesmente ficando calada. Ainda não levantei a voz com ninguém (assim, naquelas situações em que a gente explode, mesmo sem razão), mas não sei até quando conseguirei me manter assim. Digo isso porque sinto que à medida que os dias passam estou mais cansada. Não que o trabalho canse (tem dias que sim, e cansa também ficar horas sentada), mas preciso de férias e elas só acontecerão em janeiro.
Comecei 2009 trabalhando numa escola que esgotava o corpo e a mente de qualquer um, seja pelo ritmo do trabalho, seja pelo público e suas especificidades. Um mês depois fui convidada a trabalhar na área pedagógica da secretaria Municipal de Educação, o que me salvou de uma síncope, diga-se de passagem, e as coisas melhoraram em todos os sentidos, mas havia muitas responsabilidades (cursos para preparar e ministrar, atendimento aos professores). Em novembro, tive de largar tudo às pressas e organizar minha vinda para Brasília. Comecei novo trabalho e não tive férias. Foram muitas mudanças, uma fase difícil de adaptação a essa nova fase de minha vida. E agora vivo na expectativa de mais uma mudança... de ambiente, de convivência com outras pessoas, e a vontade de ver tudo o que foi planejado ficar pronto. No trabalho também houve uns momentos tensos, com a mudança de chefia, com colegas e, é claro, o diário exercício da tolerância. Teve o tal caso do processo trabalhista que me custou mal entendidos, afastamento de amigos, decepções..e ainda nem foi resolvido. E ainda os problemas conjugais de meus pais que influenciaram e desgastaram toda a família.


São problemas contornáveis, dificuldades superáveis, mas é a minha vida. O fato de as coisas terem sido resolvidas não significa que não foram desgastantes. Estou cansada. E nessa fase eu começo a ficar sensível a tudo. Só com florais. E férias.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"Oi nóis aqui otra veiz"

Estou aqui, mais uma vez em véspera de feriado, trabalhando. Ou pelo menos cumprindo horário. Também, imaginem se nós, funcionários públicos federais fossemos dispensados de trabalhar hoje, fazendo um feriadão??? ia virar capa de revista, manchete de jornais. No JDF o Alexandre Garcia não ia poupar ironias. Então, estamos nós aqui.Pelo menos o belo visual verde amarelo da Esplanada alegra a tarde.

Eu sou patriota, por isso estou feliz com a possibilidade de assistir ao desfile de 7 de Setembro na capital federal. Sempre me chamou atenção quando eu via na TV, mas dos meus colegas que moram aqui há mais tempo, um ou outro assistiram ao desfile na esplanada. Há até quem ache perda de tempo. Mas como eu não sou eles, não quero perder a oportunidade.
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Passamos um fim de semana "em família" em Caldas Novas. Na cidade das águas quentes, as piscina do clube eram geladas. Entretanto, como o calor era muito, foi bom para refrescar. Legal mesmo foi o passeio de escuna, melhor ainda (pra mim) é que o passeio foi num lago artificial, sem o balanço exagerado das ondas do mar, as quais certamente me fariam passar mal. Pena ter que voltar para trabalhar...
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E o meu fofucho... o Quixote.Teve de ficar aos cuidados de outros. Precisavam ver a alegria dele quando chegou em casa. Morrendo de saudades.