quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E então é Natal...

E então é Natal. Para mim, a data mais esperada do ano. E não é pelos presentes, não, é pela oportunidade de reunir a família, rever aquelas pessoas tão queridas que a gente só vê nessa época do ano. E quase que essa minha espera se torna uma frustração. Eis que todos os jornais de ontem anunciavam greve dos aeroportuários, o que me obrigaria a mudar completamente de planos. Não seria ruim passar o Natal com o meu bem e a família dele, mas havia toda uma preparação para minha ida a Chapecó... a família esperando... o amigo secreto que reune mais de 50 pessoas... pela graça divina, ou pelo menos pela graça da ameça de uma multa significativa, a greve foi suspensa.
Volto aos planos iniciais.
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Tentando prosseguir com os planos iniciais,e acreditando que a greve realmente não acontceria, ontem o André e eu tivemos nosso jantar natalino, com direito a tender, champanhe, velas, presentes e dança. Foi ótimo.Hoje, seguiremos caminhos diferentes para nos reencontramos na próxima semana e passarmos o Ano Novo com minha família.

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Poema Mário Quintana para entrar no ritmo de fim de ano:

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mário Quintana

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Contando os dias



Matéria publicana no jornal Correio Braziliense desse domingo (19/12 - com minhas adaptações nos comentários): 12 passos importantes para ser feliz. Já vale para quem ainda não os pratica colocá-los em prática em 2011:
1. Tenha amigos - dedique-se a eles e fortaleça laços afetivos;
2. Pratique uma religião - ajuda a dar significado à vida e a ter hábitos saudaveis, a ser mais esperançoso;
3. Não se compare aos outros - olhe para o que você tem e não para o que lhe falta;
4. Conte as coisas boas da vida para alguém ou faça um diário (eu tenho o meu blog)- lembre-se de escrever sobre as coisas das quais você é grato; desabafe.
5. Escute música - é relaxante, ajuda o cérebro a liberar endorfina e melatonina. a primeira dá sensação de bem-estar e a segunda regula o sono;
6. Mexa-se - lá vem a endorfina de novo! E ainda ajuda o corpo a se manter em forma e você a se gostar mais;
7. Tenha um plano - metas, sonhos a longo prazo... e... persistência;
8.Seja gentil - vale um bom dia, boa terde... vale um sorriso, vale deixar as mulhres saierem primeiro do levador, vale agradecer um favor... Essa é fácil, pratique!!
9. Trabalhe com o que gosta - se ganhar bem por isso, ótimo, mas se ganhar bem e for infeliz no que faz, não vale a pena.
10. Perdoe - esqueça os ressentimentos. (Essa eu tenho que praticar mais).
11. Faça uma faxina em sua mente - esqueça o passado, seja otimista, esforce-se para mudar de atitudes e conceitos; vale também uma boa faxina na casa, no ambiente de trabalho, se desfazendo das coisas que não têm mais serventia, deixando o ar e o sol entrar. Energize-se!!
12. Procure ajuda - Se estiver se sentindo num beco sem saída, confuso, triste... procure ajuda. Vale um amigo, um pastor, um padre, um psicoterapeuta...

Ser feliz depende exclusivamente de cada um de nós. Nossa felicidade não está nas outras pessoas nem nas coisas, está em nós mesmos.
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Estou contando os dias para o recesso e as férias. A única coisa que me preocupa é a ameaça de greve dos aeroportuários marcada para dia 23/12. Dia de minha viagem!!! Troço para que aconteça o que aconteceu no ano passado, quando foi fechado um acordo de aumento salarial na semana do Natal.
Faltam 4 dias...
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Hoje vou comprar os presentes que ainda faltam. Como eu moro longe e vejo pouco a minha família, sinto a necessidade de levar um presentinho para cada um. É um jeito de dizer "Pensei em você". "Dediquei um pouco do meu tempo para lhe comprar um presente". "Você é importante para mim". Eu sei que eles também estão na expectativa de minha chegada, que vale mais do que presentes.
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Leio os blogs dos quais sou seguidora e o assunto é quase sempre o mesmo.. os preparativos para o natal, a "revisão" do ano, as expectativas para o próximo... É esse o espírito natalino. Que bom que as pessoas ainda sentem isso.Se não fosse assim, o fim de ano não teria sentido.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu também sei fazer...

Há meses meu namorido eu eu estamos fazendo "mudanças" na casa (que estava com o visual péssimo, "carregado", escuro) criando novos espaços, etc. Fechamos uma varanda, que pintamos de amarelo canário e vermelho *; a sala ganhou uma parede também vermelha; em nosso quarto foi aplicado papel de parede; o quarto da menina foi pintado de lilás e o do menino de verde-claro.Nosso quarto ganhou uma cama box, um roupeiro e uma cômoda. Faltavam os criados-mudos e a cabeceira. A partir de uma ideia de cabeceira feita de tecido preso numa armação de madeira que eu vi numa revista, comecei a planejar uma cabeceira. Inicialmente pensei em seguir aquela ideia, com um tecido bem florido, mas como o papel de parede já era estampado (flores em relevo, em tons rosa e lilás, bem claros)achei que não iria ficar legal.Assim, surgiu a ideia de uma cabeceira feita a partir de estrados de madeira (não sei se se chama assim),que são usados para fazer cercados, que eu havia visto na Leroy Merlyn. Mas quando fui à loja encontrei uma armação de madeira retangular, toda trançada.Não tive dúvidas, resolvi usá-la como cabeceira. Passamos uma demão de tinta para madeira branca, para cubrir o verde da madeira de reflorestamento, e depois duas demãos de tinta spray violeta.
(não tirei fotos na condição original)


Ainda faltavam os criados-mudos. O quarto é pequeno e meu desejo eram criados em estilo antigo, de madeira, como a cômoda, mas ocupariam muito espaço. Mais uma vez, seguindo as dicas das revistas, pensei em cubos de madeira. Comprei na "feira da torre" aqui de Brasília dois cubos de cor lilás para que não fosse necessária muita tinta para cubrir.Com uma demão e uns retoques ficaram, prontos os cubos, na mesma cor da cabeceira.


Se fossem fixados na parede não caberiam os abajures, assim, fixamos os cubos na prória grade, deixando-os distantes da parede uns 10cm.


Depois foi só encostar a cama e fixar os abajures (eu preferi colá-los para não escorregarem). Nossa cabeceira estava pronta. Com um custo entorno de R$250,00 temos nossa cabeceira personalizada.


Ah!Escolhi cortinas com listras estreitas, nos mesmos tons do papel de parede e da cabeceira.Gostei do resultado e fiquei feliz porque eu também sei fazer... (com a super ajuda do meu querido noivo).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesia matemática

Poema em homenagem ao meu Sargento professor de matemática...



Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.


Millôr Fernandes. Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Esses dias

Nossa!! Fiquei tão emocionada com os posts e e-mails que recebi sobre os últimos acontecimentos!! Obrigada a todas!!! Mesm0 a quem não escreveu mas que eu sei que torce por mim e vibra com as coisas boas que me acontecem.
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Ah!! Eu tentei retribui o lindo gesto do meu noivo, é claro. Não fiz nenhuma declaração de amor pública, mas comprei o perfume predileto dele e mais umas coisinhas, escrevi um lindo cartão... Fomos jantar num restaurante muito bom chamado O Convento. Tomamos um ótimo vinho... Já em casa a gente dançou ao som de "A luz dos olhos meus", de Tom Jobim, cujo trecho da música eu havia escrito no cartão. Um dia para guardar para sempre na lembrança.

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Hoje entreguei as chaves do apartamento. Lembro que quando eu o olhei pela primeira vez pensei que não conseguiria me acostumar num lugar tão pequeno. Para quem saia de uma casa de três quartos, sala, cozinha, garagem, pátio... e iria para um kitnet de cerca de 30 m2, aquilo parecia uma prisão... mas a gente se adapta. Me acostumei logo e, pensando bem é até melhor estar num lugar pequeno quando se vive sozinho. O que eu estranho agora é justamente o fato de não estar mais só. Sair daquele sossego que era minha vida com o Quixote. Mas, mais uma vez, é uma questão de adaptação. Só preciso de um tempo, afinal há dois anos eu morava com meus pais e irmãos... sempre tinha visita naquela casa, hóspedes. Eu até cedi meu quarto muitas vezes!!!! À mesa do almoço não tinha menos de 5 pessoas todos os dias. E ainda tinham os sobrinhos, com brinquedos pela casa. E a Amanda (minha sobrinha/afilhada) vestindo minhas roupas e calçando meus sapatos... Tinha dias que eu respirava fundo e contava até 100 pra me manter "calma". É só uma questão de prática.
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Depois do período de pulgas agora são os carrapatos. Não consigo eliminá-los por completo de meu cachorro. Os danados deixam o pobrezinho cheio de feridinhas!!! tenho aplicado o Frontline, mas os bichanos voltam a aparecer. Há uma semana tosei o pelo. O que mais posso fazer? Alguém sabe?
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Faltam 16 dias para o recesso de Ano Novo... que eu emendarei com as férias!!!!!!





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uma surpresa inesquecível

"Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas" (CDA).

Foi a melhor surpresa que eu já tive: o Charles Chaplin me pedindo em casamento e me entregando flores.

Explico.Neste final de semana eu me mudo para a casa do André.A gente não vai casar, pelo menos por enquanto, mas eu queria ao menos uma aliança para simbolizar nossa união. Ele comprou esta semana, mas ainda não havia entregue. Hoje marcamos de almoçar juntos. Estava aguardando sua chegada quando ele me ligou dizendo que o carro tinha estragado na frente do Ministérios dos Esportes. Eu estava no estacionamento... olher para os lados, não vi nada, então fui em direção ao prédio. Na porta de entrada havia um homem vestido de Charles Chaplin distribuindo panfletos. Achei que fosse uma apresentação de teatro, sei lá. Cheguei mais perto e olhei para a pessoa: era o André. Mesmo disfarçado pude reconhecê-lo. Nossa!! Fiquei desnorteada!! Não sabia o que pensar... eu dizia "O que você está fazendo?" e olhava para as pessoas ao redor fotografando e filmando com o celular. Eu não sabia o que fazer.Então fiquei olhando e tirando fotos com o celular. Aí ele parou, pegou um ramalhete de rosas e veio em minha direção com um estojo de alianças. Abriu-o e disse: "Arisangela, você quer casar comigo?".Eu queria beijar muitooooo, mas a tinta na cara atrapalhou. As pessoas em volta (eram poucas)bateram palmas.
Ele tremia. Eu tremia.
Até os vigias da porta nos deram parabéns e desejaram felicidades.
ele estava tão nervoso que nem ficou pra almoçar!!!! Acabei almoçando sozinha em outro restaurante.Depois de passado o nervosismo ele ligou.
Até agora parece que foi tudo uma cena de filme, ou daqueles "loucuras de amor". O André é muito especial.

O texto que ele estava entregando era uma biografia do Chapin, e umas frases:


"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror".
" Não preciso drogar-me para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano;mas preciso do teu sorriso para ser feliz".
"Há uma coisa tão inevit´svel quanto a morte: a vida".
" Quando me for levarei um pouco de ti e deixarei um pouco de mim".
" A vida vista de perto é uma tragédia, mas vista de longe é uma comédia".
" Cada um tem em mim exatamente o que cativou".
"A persistência é o caminho do êxito".


Eu sei que em princípio algumas pessoas vão dizer que morreriam de vergonha se fosse com elas, mas depois vão admitir que foi uma linda declaração de amor. Daquelas que a maioria das mulheres esperam uma vida toda.
Foi lindo.E só poderia vir de uma pessoa como ele, que demonstra todos os dias, com palavras e atitudes, o quanto me ama, e mesmo assim acha que não é suficiente.
Uma pessoa de coração enorme, de alma boa. Um anjo em forma de gente que Deus colocou na minha vida.E outras "coisitas mais..."


P.S. Só vale inveja boa, viu. Até mim só chegam energias positivas!!!!!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

30 de novembro

Estamos a um mês do final do ano. Por mais que eu esteja ansiosa pelas minahs férias ainda assim fico chocada quando percebo que logo o ano acabará. Claro que isso é só um fator psicológico, porque a nossa vida não para... a gente simplesmente vai seguindo.Mas faz uma diferença e tanto a sensação de fim e começo.Freud explica!
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Hoje é feriado do dia do Evangélico no DF, mas eu não sei exatamente a quem ele beneficia a não ser o funcionalismo público distrital que, aliás, já não trabalhou ontem. O serviço público federal não fecha. O comércio parece estar funcionando normalmente (também, a quem interessaria fechar as portas no "pré-Natal")...

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Nasceu ontem Alissa. Filha de minha querida amiga Ciliane. Uma das poucas amizades sólidas que restaram do período da faculdade.Eu e a Ciliane fazíamos os trabalhos juntas, fizemos estágio de Inglês juntas, o jantar da formatura... fomos ao casamento uma da outra... Nos visitávamos com frequência antes de eu vir pra cá. Ficou mais de um ano tentando engravidar a agora nasce sua filhinha. Depois do Natal vou conhecer a gatinha. Felicidades às duas, ou melhor aos três: papai, mamãe e filhinha.

Com isso lembrei que ainda não fui visitar minha colega de trabalho que teve bebê há quase três meses!!! Heitor.

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Faltam 5 dias para a mudança.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

1 ano

Parece que foi ontem... e foi... ontem fez um ano que cheguei a Brasília. Essa é também a data oficial do início do namoro, mas pela internet e telefone o romance já havia começado.

O primeiro ano é o mais difícil. Passei por alguns momentos ruins, de me sentir sozinha, sentir falta de amigos, de minha vida social; custa um pouco acreditarem no trabalho da gente, de ter a confiança dos colegas... Difícil não saber "se virar" na cidade, ter o carro batido...Agora posso dizer que já tenho alguma experiência.

Bem mais familiarizada, com a vida organizada, entrosada no trabalho, mais acostumada com a distância e a saudade da família, a vida vai bem. E como não poderia deixar de ser, para uma boa aquariana, já é hora de promover mais mudanças, afinal a vida não pode estagnar!!! A próxima fase vai começar daqui há uns 15 dias, quando eu me mudar para a nova casa e começar minha nova vida de "casada". A segunda. Pesquisas dizem que o segundo casamento tem muito mais chances de dar certo. É nisso que nós dois acreditamos, do contrário nem tentaríamos.

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Eu queria muito assistir ao filme "A Suprema felicidade", mas nos cinemas mais centrais já havia saído de cartaz. A única opção foi um shopping em Taguatinga. Foi uma sessão exclusiva!! Apenas dois casais! Valeu pelo preço, valeu não ter que enfrentar fila etc. Contudo, não posso dizer que o filme me impressionou. Gosto dos textos do Arnaldo Jabor, mas faltou alguma coisa. Talvez, na tentativa de deixar o espectador tirar suas próprias conclusões, de não fazer nada óbvio, se deixou de dizer algums coisas. Sei lá.E tem uma personagem doida (Deise, interpretado por Maria Flor), não entendi a que veio. Pode ser coisa minha, eu que não tenha percebido algum detalhe. Mas o filme é bonito. A maior beleza está na relação neto/avô; os diálogos entre eles são os melhores da trama.A atuação do Nanini está perfeita.Tammy Di Calafiori está linda de Marilyn.
E a suprema felicidade?? Acho que a gente vai passar a vida procurando por ela e talvez em algum momento perceberemos que ela já passou e a gente nem percebeu.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os laços



Recebi por e-mail um texto do meu adorável poeta Mario Quintana que fala sobre os laços.Em todos os sentidos. Fez-me pensar nos laços afetivos que criei e que foram desfeitos durante minha vida até aqui. Quantas pessoas passam pela nossa vida e, obviamente,pela vida de quantas pessoas nós também passamos!! Há laços que se formam no primeiro olhar,no primeiro abraço, ou mesmo na primeira palavra; outros que se formam depois de muita conversa e convivência e há os laços que se fazem pelo nascimento; alguns se soltam sem deixar marcas profundas, outros marcam para sempre; há mesmo laços que nunca se desfazem e outros que mesmo quando desatam não se desfazem.
Um desses laços é o que tenho com meus irmãos.Mesmo longe a gente não desata o nó.A saudade é que aperta o laço a cada dia.
Minha irmã caçula completou ontem 18 anos. Linda, inteligente,saudável,criativa e dorminhoca. Laço apertado esse!!!

O LAÇO E O ABRAÇO

Mário Quintana

Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que as palavras não dizem



Palavras do brilhante saramago para nos falar sobre o que as palavras não dizem...

Essa coisa estranha, rara e misteriosa - Por Fundação José Saramago

"Se olharmos as coisas de perto, na melhor das hipóteses chegaremos à conclusão de que as palavras tentam dizer o que pensámos ou sentimos, mas há motivos para suspeitar que, por muito que procurem, não chegarão nunca a enunciar essa essa coisa estranha, rara e misteriosa que é um sentimento."

[“Las palabras ocultan la incapacidad de sentir”, ABC (Suplemento ABC Literario), Madrid, 9 de Agosto de 1996.In José Saramago nas Suas Palavras]

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Novembro - mês dos bichos neuróticos



Se agosto é o "mês do cachorro-louco", novembro dev ser o "Mês dos Bichos Neuróticos". Outro dia vi no telejornal sobre os gaviões que têm atacado as pessoas que passam perto de seu ninho, obrigando as pessoas a transitarem com chapéus e sobrinhas para se protegerem. Gaviões também fizeram ninho numa árvore, bem no pátio de uma escola. Crianças foram atacadas e agora só saem ao pátio de chapéus.

Hoje fiquei sabendo que em uma árvore, bem em frente ao prédio onde trabalho há um ninho de passarinhos e as aves estão estressadas também, atacando os transeuntes. Hoje após o almoço, deitei no banco do carro e dei uma cochiladinha. Acordei e fui em direção ao prédio meio sonolenta, não lembrei do aviso... não deu outra: fui surpreendida por um passarinho enfurecido que me atacou. Levei um susto com o grito do pássaro e gritei também. Foi uma bicada certeira bem no alto da cabeça.Nada grave, apenas um hematoma, mas fiquei com as pernas bambas. Logo eu que acordei assutada noite dessas com um sonho em que um gavião me atacava!!

Eu sei... as aves estão em tempo de procriação. Cada uma defende sua ninhada como pode, e faz seu ninho onde ainda há árvores!!!Culpa nossa de elas estarem procurando refúgios nas cidades.

Mas ontem o cachorro doido que pertence a meu namorado também se estressou. Ele adora vassouras, rôdos e coisa do tipo. Quando eu peguei uma escada para que eu pudesse alcançar as acerolas na árvore o danado se enfureceu e agarrou minha canela. Acho que ele pensou que eu estava roubando sua propriedade. Sorte que eu o segurei pela coleira e só sofri um arranhão.

A bicharada anda nervosa...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Passeio no paraíso

Bem, eu disse aqui que iria passear no feriado, mas ainda não havia falado nada sobre isso. Meu namorado e eu fomos descansar no "paraíso", mais que isso, no "Alto Paraíso". Quer dizer, descansar não é bem o termo porque depois das caminhadas que nós fizemos percorrendo trilhas o que mais ficamos foi cansados e doloridos. Fomos à pequena cidade de Alto Paraíso de Goiás. Um paraíso para quem gosta de esportes de aventura (o que não é o nosso caso), mas também um lugar muito agradável para aqueles que simplesmente querem ficar mais perto da natureza e mudar a rotina(o que foi o nosso caso). As trilhas levam a lindas cachoeiras, levam a pontos altos nos quais é possível admirar belas paisagens. Pena ter chovido em vários momentos, o que atrapalhou um pouco, mas valeu a pena.

Fica um recado: a cidade não tem outros atrativos a não ser a natureza exuberante, que faz parte da Chapada dos Veadeiros.Se você busca diversão noturna, esse não é o melhor lugar. Em nosso passeio a atração a parte foi a própria pousada em que nos hospedamos. Construída em formado de castelo medieval e toda decorada no tema (Pousada Camelot inn)

Ah!! A pousada permite ao hóspede levar animais de estimação, desde que sejam de raças pequenas e não transitem nas áreas comuns, como piscina e refeitório. Amei!! Pude levar o Quixote, que se comportou muito bem, até que começaram a soltar os fogos na comemoração das eleições. Ele odeia barulho e late e se movimenta enlouquecidamente. Difícil foi acalmá-lo. Sorte não terem demorado muito a encerrar(lá). Ele ficava parte do tempo no quarto e em alguns passeios a gente levou ele também, embora ás vezes ficasse no carro (com vidros semiabertos, na sombra - e dormindo o tempo todo).

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ainda sobre as eleições

Como eu disse, estou aliviada pelas eleições terem acabado, mas confesso que perdeu a graça ler os jornais.Até no jornal local Obama assumiu destaque. As eleições de lá não me interessam. Mas ainda encontram-se textos na internet avaliando o processo e o resultado eleitoral. Encontrei, pois, um texto de Taeco Toma Carignato, psicóloga, jornalista, professora universitária, pós-doutora... O texto fala sobre a subestimação da capacidade das pessoas de baixa renda escolhrem criticamnte em quem irão votar. E isso vai de encontro (mesmo!!!) a uma outra notícia que li, a de uma estudante de direito que divulgou no twitter um infeliz e preconceituoso comentário de que nordestino não é gente, e clamando para que eles sejam mortos afogados!!, associando a eles a vitória de Dilma. Está nor jornais de hoje. A OAB vai processá-la.E quanto aos outros, disfarçados de bons mocinhos, de "homens religiosos"?

"Terminadas as eleições, todavia, a desqualificação continua. Agora, salienta-se o perfil geográfico dos votos associado aos perfis econômicos regionais. Com uma ressalva: Minas Gerais e Rio de Janeiro foram deslocados ao Norte-Nordeste. A desqualificação dos votos dados à Dilma Rousseff, além do ranço preconceituoso, também busca suavizar a derrota do seu adversário a fim de mantê-lo no cenário político".
O texto na íntegra está no site do Terra.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A dama de vermelho

Tomo emprestado o título do filme de Gene Wilder para me referir à nossa presidenta eleita. Estou aliviada por ter se encerrado esse segundo turno e pelo resultado dele. Essa dama de vermelho pode não ser linda, exuberante, sedutora como a do cinema, mas conquistou não apenas um homem e sim 55 milhões de homens e mulheres brasileiros.

Embora ela não tenha pautado sua campanha na questão de gênero, pelo menos não tendo feito disso seu carro-chefe, a eleição de Dilma representa sim uma vitória para as mulheres. Nós que conquistamos o direito ao voto tardiamente; que ainda somos subestimadas quando se trata de assumir funções de chefia; que temos cargos e salários inferiores; nós que ainda somos consideradas ingênuas e incapazes de escolhas maduras; nós que ainda sofremos com o autoritarismo masculino dirigindo nossas escolhas (digo isso principalmente por uma questão familiar: muitas mulheres votam em quem o marido manda ou escondem seu voto, com medo da reação do marido); nós que somos a maioria da população, que administramos famílias, filhos, emprego, mas ainda não acreditamos no nosso potencial para tratar de questões políticas (as intenções de voto em Dilma, segundo pesquisas, eram de maioria masculina), tanto que na maioria das vezes e dos partidos nem sequer preenchemos as cotas de participação.

Infelizmente ela vai continuar sofrendo preconceito durante seu mandato. Porque é mulher, muitos dizem que quem vai mandar será o Lula. Por ser mulher, muitos duvidam de sua competência. Por ser mulher, vão criticar sua maquiagem, sua roupa... vão fazer especulações sobre sua vida sexual.Vão fazer de tudo para mostrar que ela não é capaz de governar um país...

Mas, o que importa nisso tudo, é que Dilma está lavando a alma das mulheres e abrindo um precedente histórico na política brasileira. Não foi e não será fácil, mas ela demonstrou obstinação e confiança em si mesma. E conseguiu. Só por isso ela já merece meu respeito e admiração.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Relatos da semana

Hoje é sexta-feira. Ainda não me acostumei com o horário de verão. Tenho dificuldade para acordar e fico com sono o dia todo. Para piorar, a semana no trabalho foi tediosa, pouca couisa o que fazer, já que a chefia está viajando e nós dependemos dos despachos dela para realizar nosso trabalho. Eu prefiro quando tem bastante trabalho. O tempo passa mais rápido e eu me sinto mais útil.Ao que tudo indica, no entanto, é que semana que vem a coisa vai ferver.
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Pela passagem do dia do servidor, fomos contemplados com um evento comemorativo nos dias 27 e 28. Foram oferecidos aos servidores atendimentos diversos, como corte de cabelo, maquiagem, massagem, acumpuntura, manicure, oficinas diversas e apresentações musicais. Como tudo aconteceu durante o horário de trabalho, a gente dava uma fugidinha de vez enquando e ouvia a música aqui da sala mesmo.Parabéns aos organizadores.

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Quixote ainda não se recuperou 100%. O intestino dele, depois de preso, agora soltou demais... pobre bichinho e dona, que não sabe mais o que fazer. Se dá a ração indicada pelo veterinário ele não come. Também tentei trocar a ração, não adiantou. Misturei aquelas comidinhas gostosas enlatadas, mas aí a coisa piorou e ele começou a ter diarréia.Não sei mais o que fazer.Pelo menos ele parece disposto,isso me deixa um pouco mais tranquila.
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Finalmente se avizinha o dia da eleição.Quero fazer a minha parte e depois viajar com meu amor. Ele tem trabalhado demais e eu sinto falta de passarmos algum tempo só nós dois. Desde que começamos a namorar só conseguimos fazer uma viagem juntos.Por uma razão ou outra fomos adiando... e eu cobrando...agora não tem escapatória.A aviagem é para perto e vai durar só dois dias, mas já é alguma coisa.
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Estou com 16.500 milhas smiles. O programa diz que com 10mil a gente pode trocar por um trecho. Ocorre que há dias estou tentando adquirir meu bilhete para passar o Natal em Chapecó e nada. Não tem diponível!!!!!! O pior é que já fiz várias ligações e as respostaas não me convenceram. Em resumo, segundo a empresa, simplesmente não tem disponível com 10mil milhas, só com 20mil. Por quê?????? eu pergunto.Propaganda enganosa e sacanagem com o cliente, eu respondo.Esse foi meu estress da demana. Só com Procon.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sobre as eleições e a bolinha de papel

No início do dia eu dou uma olhada em alguns sites de notícias, leio as matérias que me chamam atenção, especialmente as que se referem à eleição. Eu também gosto de assistir ao horário político e aos debates. Confesso que às vezes fico inojada com promessas que são compra de votos disfarçadas e ataques pessoais desnecessários.Mas eu evito a Veja e a Folha de São paulo, que são do mesmo grupo da Globo, porque esses veículos são parciais.

Eu era assinante da revista Veja no período da última eleição presidencial, em que Lula foi leito para o segundo mandato.Como professora, mestre em linguística, cuja linha de pesquisa foi a análise do discurso de linha francesa, me sinto apta a avaliar as intenções que o texto apresenta. No caso da veja eu nem precisava fazer muito esforço. As capas eram absurdamente parciais.As manchetes - a escolha do vocábulário - sempre negativas quando se tratava do Lula e sempre positivas ao tratar do adversário; as cores escuras, nebulosas, para Lula e alegres para Alkmin. Não gostei da postura adotada e cancelei a assinatura. Fiz questão de dizer qual foi o motivo.

Eu não espero, e nem quero, que a revista defenda esse ou aquele candidato, mas o mínimo de parcialidade significa respeito ao leitor. Falta isso para uma revista que se pretende respeitada. A folha, na minha opinião, faz igual.Mas hoje resolvi dar uma olhadinha nesse jornal (online) só para ver a avaliação do debate de ontem na Record. E não é que o Dimenstein escreveu se perguntando sobre "quem é Serra?" Não à toa haviam vários comentários de pessoas tão surpresas como eu.

O texto que eu mais gostei entretanto é o do Valdo Cruz, para o qual faço questão de abrir um espaço, já que vem ao encontro do post que fiz aqui no blog sobre o caso da bolinha de papel (se puderem, leiam os comentários ao texto lá no site da Folha - os negritos são meus):



Os dividendos da bolinha de papel!

Pois bem, enquanto o PT mantém suas alfinetadas em José Serra por conta da "bolinha de papel" no Rio, o PSDB deletou a história de seu programa de TV. Sabe por quê? Porque ganhou mais pontos a versão petista de que o incidente foi uma farsa do tucano. Ou seja, o episódio, no fim, estava rendendo mais dividendos eleitorais a Dilma Rousseff do que ao tucano. Pesquisas dos dois lados mostraram essa tendência do eleitorado.

Enfim, o resultado eleitoral do incidente acabou sendo um desserviço à vida política do país. Pelo visto, valeu a pena, para sua candidata, o presidente Lula atacar o tucano José Serra por uma suposta simulação, sem fazer restrições às agressões entre petistas e tucanos. De quem governa o país, o que se espera é equilíbrio e condenações a atos de violência. Não estímulo, ao estilo líder partidário, como fez indiretamente o petista.

O fato é que as pesquisas petistas mostraram que Dilma teria crescido ainda mais nos últimos dias, abrindo uma liderança confortável em relação a José Serra. E um dos motivos desse crescimento seria o que grupos de eleitores teriam classificado como uma "vergonha", a suposta farsa de Serra.

Do lado dos tucanos, os levantamentos internos estariam indicando que a distância entre os dois candidatos é menor do que apontam os principais institutos de pesquisa. Reservadamente, porém, não negam que o episódio da "bolinha de papel" não rendeu os dividendos eleitorais esperados.

Quanto ao episódio, o fato é que, pelas imagens disponíveis, não é possível tirar conclusão definitiva. Não dá para garantir qual versão está correta. Se a da simples "bolinha de papel" quicando levemente na cabeça de Serra ou a de uma fita crepe que teria causado maior impacto no tucano. Do ponto de vista visual, a cena da bolinha de papel tem mais apelo e serve mais ao jogo eleitoral. A da fita crepe não tem a qualidade da outra.

O problema é exatamente esse. A discussão parece ter ficado restrita à bolinha de papel e à fita crepe. Tudo o que aconteceu em volta, de repente, parece ter desaparecido, não ter existido: os empurrões, agressões, as disputas físicas entre militantes petistas e tucanos, um belo mau exemplo de campanha eleitoral. Sem condenações daqueles que deveriam dar o bom exemplo.

O fato é que, no momento, os tucanos estão em busca de um fato capaz de propiciar uma virada na reta final da campanha, que termina no próximo domingo. A mudança de humor no final do primeiro turno, frustrando as expectativas petistas de liquidar antecipadamente a eleição, indica cautela em qualquer análise. As próximas pesquisas darão o caminho da tendência do voto. Daqui até o final da eleição, teremos praticamente uma pesquisa por dia. A conferir.

(Valdo Cruz, 48 anos, é repórter especial da Folha. Foi diretor-executivo da Sucursal de Brasília durante os dois mandatos de FHC e no primeiro de Lula. Ocupou a secretaria de redação da sucursal e atuou como repórter de economia.)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um chá para chamar de meu



Finalmente faço um post especialmente para falar do chá que promovi para reunir as amigas antes de me mudar para a casa do meu namorado. Eu já tive um chá de panelas, achei que ele não combinava com essa nova experiência conjugal, então resolvi fazer um chá de lingerie.A intenção mesmo era reunir as amigas, tias, primas, avó, para passar uns momentos agradáveis juntas, para matar um pouquinho da saudade com todas de uma vez só, já que está cada vez mais raro nos encontramos nas minhas curtas estadas na cidade. Minhas irmãs aprovaram a ideia e praticamente organizaram tudo para mim. A distância eu dava algumas coordenadas, enquanto elas colocavam tudo em prática.
O ambiente ficou bonito.Simples, mas bastante agradável. Penso que todas se divertiram, seja por si mesmas ou por minha causa, já que eu e os "micos" que tive de pagar foram a atração da festa. E para quem está pensando que o chá de lingerie é "só para maiores de 18", calma. Foi tudo muito comportado. Os presentes também. Lingeries e camisolas lindas, sensuais, mas sem excessos. Como eu gosto.
Deixo aqui registrados alguns momentos, os que são possíveis de publicar sem manchar minha imagem, kkkkkkkk.

















sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“O caso da bolinha de papel” ou “A fita crepe do mal”

A bola da vez é descobrir quem atirou e o que realmente foi atirado na cabeça do presidenciálvel: um rolo de fita crepe ou uma bolinha de papel? A Marina poderia sugerir um plebiscito. Que tal?

Assisti parte do Bom dia Brasil antes de vir para o trabalho e contabilizei pelo menos 10 minutos de seu tempo dedicado ao caso da bolinha de papel, ou da fita crepe. A matéria teve direito até a análise de imagens por um perito. Bem, mas o principal é o espaço que fatos como esse da tal “agressão” têm na mídia nesse período eleitoral.

Eu já havia escrito aqui que para mim segundo turno é perda de tempo, pois ao contrário de se oportunizar o debate de questões mais importantes, deixa-se espaço para todo o tipo de baixarias. Fiquei satisfeita quando a questão do aborto foi deixada de lado, porque aquilo já estava passando dos limites, mas o assunto ser substituído por esse já é demais. Penso que o infeliz , ou os infelizes, que teve ou tiveram a ideia de jogar a bolinha e ou a fita crepe no Serra não imaginavam que seriam os coadjuvantes do assunto mais comentado da semana. Infeliz ideia. Fizeram a campanha para presidente dar mais uns passos para trás e ainda deram oportunidade para os tucanos se promoverem.

Se foi uma bolinha de papel ou um rolo de fita crepe, isso pra mim não faz diferença. Jogar tomates, ovos podres, sapatos, balões com água e estatuetas em políticos ou candidatos não é um “privilégio” do Brasil. Isso aconteceu com o Bush, com Berlisconi e muitos outros. Isso acontece o tempo todo. O que isso representa é um ato descabido, mas são ações isoladas, de iniciativa individual. Julgar todo um partido ou todo um grupo por isso seria generalizar demais. Seria querer criar fato político. A grande questão está no espaço que a mídia, e em especial alguns veículos de comunicação, tem dado para fatos como esse, numa demonstração clara de preferência por candidatos.

E tem mais. Uma vez uma amiga estava doente, nem me lembro qual foi o problema, e eu a levei a um hospital público. Depois do atendimento do médico ela foi encaminhada para um raio X. Ficamos a espera por cerca de 2 horas, até que ela desistiu e quis ir embora. Uso esse fato para exemplificar que o procedimento mais comum no caso de alguma suspeita de fratura ou ferimento interno é o famoso Raio X. Para isso, entretanto, um paciente precisa esperar por horas. Uma tomografia é um procedimento caro, feito só em últimos casos, e para passar por ele ou o caso é realmente grave (algum acidentado), ou se aguarda por um longo tempo para conseguir o exame. Mas com o Serra foi diferente. A agressão sofrida não deixou nem hematoma, mas foi levado ao hospital para avaliação. Passou por uma tomografia, que obviamente não detectou nada, e foi aconselhado a ficar 24 horas de repouso. Nossa. Não seria o caso de uma internação?

Gente, será que a Dilma não pegou uma pneumonia por causa dos balões de água? Por via das dúvidas não seria melhor examinar? Ah, e será que a Polícia Federal não poderia pedir ajuda do FBI para investigar os casos?
Eu me pergunto o que ainda está por vir até dia 31 de outubro. Talvez seja o caso de nem ver mais os jornais.

Virou comédia. Vejam esse quadro com josé Simão no bol:

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quixote dodói

Quixote ficou doente no final de semana passado. Na sexta-feira eu comecei a perceber que havia algo estranho: de vez enquando uns gemidinhos, um pouco desanimado, quieto. Acordei no sábado com gemidos, assim, tipo chorinho. Tadinho. Tentei tocar nele, mas percebi que sentia dor. Levei-o ao pet shop, que também é veterinária. Era dia do banho, mas como eu imaginei, o banho teve de ser adiado, porque ele não estava bem. O veterinário colheu sangue, urina, fez muitas perguntas. Tivemos de aguardar até o final do dia, para ver os exames e só então medicá-lo. Tive tanta pena dele. Dava pra ver que estava sofrendo. Sentia muita dor.
Bem, os exames mostraram apenas alguns cristais na urina, o que pode vir a se transformar em cálculos renais, mas não justificava a dor. Por via das dúvidas, remédio pra tartar disso, antiinflamatório e uma ração especial, que custou 60,00 o quilo!!! E ele só comeu uma vez até agora. Acho que o problema era intestino preso. No domingo a coisa não mudava, então comprei supositório, dei óleo mineral... e continuei dando os remédios, mas ele não comia nada. Preparei arroz com carne,a pedido do veterinário... nada.Mesmo assim, felizmente, na terça ele já estava outro. Sem dor, né. Voltou a abanar o rabinho euforicamnte quando eu cheguei me casa. Só que não quer comer. Deve estar com o estômago "revirado", pobrezinho. Comeu apenas uns pedaços de mamão, mas daí vomitou. Deve ser por causa dos remédios. Ontem, tomou iogurte. Ele adora iogurte (e era Activia! cachorro chique esse). Quando eu penso que gastei 300,00 entre consulta, remédios, ração... Ai, ai.dói no bolso, mas quando me lembro dele prostrado,com dor, penso que valeu a pena, para vê-lo bem.Afinal, ele é a única "pessoa da família" que eu tenho por perto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sonhos


Eu já tive cada sonho maluco.Tive muitos pesadelos também, daqueles de acordar chorando, assustada e dar graças a Deus por ter conseguido sair daquele sufoco. Quando meu irmão morreu eu sonhava muito com ele. Nos meus sonhos ele sempre estava vivo, embora eu tivesse a "consciência" de que ele não poderia estar ali porque já tinha morrido - às vezes ainda sonho com isso, normal, né. Ano passado eu até comprei um talismã de uns índios bolivianos que estavam de passagem pela minha cidade. Segundo a crença, aquele talismã, ou mandala, espantava maus sonhos. Valia a pena tentar. Pendurei-o na porta do quarto.Pelo que me lembro meus sonhos ruins diminuiram. Esqueci o talismã por lá, à vezes tenho pesadelos, mas o que mais atenho são sonhos esquisitos. Já acordei rindo á beça porque o Fiuk estava me paquerando!!! kkkkk.
Essa noite sonhei que estava me casando. O casamento era um verdadeiro espetáculo. Tinha ginastas rítmicas, gente fantasiada. Meus sobrinhos pareciam estar numa festa de Dia das Bruxas, vestidos de noivo e noiva cadáver (e olha que eu nunca assisti a esse filme). Meu vestido de noivas era de malha, branco, mas todo de florzinhas pretas, e eu usava um véu. Minha irmã mais velha era a organizadora do "evento". Muito engraçado. Eu não vi o noivo, mas suponho que fosse o André, claro.
Acho que esse sonho aconteceu porque antes de dormir eu li em e-mail de uma amiga que faltou ao chá de lingerie que minhas irmãs organizaram pra mim,e eu também postei fotos no orkut á noite.(Ainda não falei sobre ele aqui porque esqueço de trazer o arquivo das fotos, quero postar algumas junto com o texto, mas vou escrever tudo o que for possível). Dizem que os sonhos são resultado de nossas experiências. o cérebro fica trabalhando e processando tudo, imaginem quantas coisas a gente vê, lê, ouve, sente durante um dia todo!!! É muita confusão na cabeça. Mas a campeã de sonhos esquisitos é minha irmã Arieli. Ela sonha cada coisa!! Cada sonho loooongo. E ela insiste em contar pra gente!!Ai, ai. Também que graça tem ter sonhos e não contar pra ninguém...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rapidinhas

Parabéns aos professores!! Seguir a profissão de educador é um desafio e tanto.É preciso muita dedicação, muita paciência...é preciso esforço, desprendimento. Eu, que tenho na família muitos exemplos disso, e que me levaram a também seguir a carreira, mesmo que nesse momento eu não esteja atuando, sei o quanto nos falta reconhecimento e respeito. Meus agradecimentos aos meus professores, que me ajudaram a ser quem eu sou.

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Estou indignada com a demissão de minha amiga Flávia só para devolverem o suposto lugar de uma ex-funcionária. A moça havia saido para trabalhar com um político, deistiu e resolveu voltar. Simples. Fácil. E como fica minha amiga? Sem nenhuma explicação a demitem, tiram-lhe o emprego como se ela fosse um fantoche!! Quanta falta de respeito pelas pessoas.

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Feliz, porque as chuvas dos últimos dias, mesmo rápidas e sem intensidade, já fizeram bastante diferença na paisagem de Brasília. O verde voltou a aparecer e alegrar o ambiente.

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Na despedida, no aeroporto, meu sobrinho de 4 anos diz: "Tia langela, diz po André que eu adorei os pesentes" (O pequeno não conhece o André. Recebeu os presentes que eu entreguei em nome dele.). Ao telefone, ontem: "Tia langela, você lembro de dize pro André que eu mandei um abraço pra ele?"
Antes disso ele já havia agradecido pelo telefone, por iniciativa própria: "Obrigado pelos presentes. Eu adorei o carrinho. Quando você vai vir me visita?"

Quer maior exemplo de educação e carinho?
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A candidata-laranja ao governo do DF não foi ao debate ontem na Band, mas deu entrevista ao DF TV. Pasmem. Não sabe o que consta na plano de governo de seu partido. Não sabe o que fazer, nem qual seria sua primeira medida administrativa. Disse que vai seguir as orientações do marido.E ainda tem gente que vota nela.

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Para que segundo turno? O argumento é que seria uma oportunidade de se conhecer melhor as propostas dos candidatos. Mentira. Mais tempo para especulações, difamações, mudança de foco da campanha de assuntos de relevãncia social para opiniões pessoais. Disperdício de dinheiro público (haja visto que o horário eleitoral é pago pela população e todo o parato leitoral tem de ser montado novamente). Mais lixo. Mais tempo para a Veja fazer campanha para o seu candidato. Mais tempo para a compra de votos.
Quem foi que inventou isso?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O caso da mala


Machado de Assis escreveu "O caso da vara", eu "o caso da mala". Muito menos literário que o primeiro, meu conto trata de uma mala, que deveria ser descarregada em Chapecó, mas acaba sendo despachada no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Sua proprietária, no caso eu, só consegue reaver o produto 14 horas após o desembarque. Poderia ter sido pior. A mala poderia ter sido roubada, extraviada... mas foi localizada e devolvida.

Curioso disso é que fatos anteriores pareciam anunciar esse imprevisto. O embraque, em Brasília, aconteceu com quase duas horas de atraso. Avião lotado e os passageiros carregando tudo o que podiam, e o que não podiam, para dentro do avião. Tive um pressentimento de que teríamos problemas. Batata! A última passageira não encontrou lugar para acomodar a bagagem no compartimento superior. Queriam despachar a mala no bagageiro, o que deixou a mulher furiosa. Ameaçaram pesar todas as bagagem "de mão". Gritaria. Reclamação. A moça anunciando em alto e bom som que era advogada, que conhecia seus direitos. Os passageiros exigeindo medidas urgentes, queriam viajar. Os funcionários da empresa aérea atordoados, nervosos. Quase chamaram a polícia. Até que algumas passageiras resolveram solucionar o problema, trocando bagagens de lugar, mexendo aqui e ali até achar um lugar para a tal mala. Palmas para elas. Agora o avião poderia decolar, em paz.

Chegada a Congonhas. Passageiros desembarcam e embarcam em ritmo frenético, mas ao mesmo tempo aliviados. Faltavam poucos minutos para o aeroporto fechar. Aí sim estaríamos ferrados. Teríamos todos de desmbracar e ir até Guarulhos, e lá se iriam mais algumas horas. Sorte nossa. O avião partiu a uns 5 minutos do tempo regulamentar.

E a mala. Meu sexto sentido me dizia que iria acontecer algo com a minha mala. Era uma mala nova, sua primeira viagem. Uma mala roxa, para ser facilmente identificada. Há essa altura, enquanto eu viajava para a casa da família, a mala ficava,rodando na esteira a espera de sua dona.

Algumas horas depois, era a dona que observava uma a uma as malas passarem até a esteira ficar vazia.

E às 15h30 da tarde termina o caso da mala, com o objeto sendo devolvido á dona, aparentemente sem faltar nada.Não é conto digno de prêmios, mas até que está bem dramático.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu existo longe de vocês, mas sinto muita saudade.

Semana complicadinha essa. Começou com interpéries "trabalhísticas", o que me obrigou a mudar novamante meu horário de trabalho, o que por sua vez mudou toda a minha rotina e os planos que eu havia feito para a semana. Estou passando por uma crise alérgica braba,provavelmente desencadeada por conta das visitas que fiz a lojas de móveis usados no final de semana passado e pelo clima de Brasília.Comecei com um pigarrinho, passou pela tosse alérgica, pelo nariz trancado, pelo naiz escorrendo, por duas noites mal dormidas, remédios, remédios... hoje, sexta-feira, me sinto melhor, mas a caixinha de lenços não sai do meu lado.

O melhor da semana é ter chegado a sexta. Dia de viajar para rever a família. Estive com ela no final de junho e estou com muita saudade.Minha mãe eu vi em julho quando ela esteve aqui passando uma semana comigo, mas parece que faz tanto tempo!!

Vindo para o trabalho ouvi no rádio a música que o Bochecha fez para Claudinho, na suavidade da voz de Adriana Calcanhoto. Acho essa música linda, sua simplicidade a faz ao mesmo tempo tão profunda. Não pude deixar de pensar em minha família, nas horas que faltam para rever a todos.Pena meu bem não poder ir comigo.


Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...

Depois de quase um ano aqui em Brasília, eu consigo controlar a saudade, mas no começo era torturante.Eu contava mesmo os dias e as horas para estar em casa. Agora já sinto que a minha casa é aqui, embora sinta falta da convivência com meus pais, irmãos, tios, primos, avó, amigas...afinal é de fato um pedaço do meu coração que está lá.Eu até existo loge de meus familiares, mas que sinto falta deles, ahhh eu sinto!!!
Ás vezes bate uma tristeza, mas eu sei que isso é saudável, nada torturante. Isso porque tive a sorte de ter alguém aqui que cuida de mim, que me faz companhia. Sorte minha ter sido "adotada" por uma outra família. Não me sinto mais sozinha.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

falta de comunicação

Nooosa. O clima aqui não está nada bom. Pelo calor, pela pouca chuva... mas principalmente pelo ambiente de trabalho.Quem leu alguma coisa sobre o mundo coorporativo sabe que um dos principais problemas que pode ocorrer dentro do ambiente de trabalho é a falta de comunicação.Foi o que aconteceu aqui. Uma pessoa conversou com a chefia, recebeu uma informação,repassou aos demais e agora todos levaram a maior bronca por estarem fazendo a coisa errada. Sempre defendi que uma orientação, uma ordem que diz respeito a todos deve ser dada na presença de todos (no caso de um grupo pequeno, porque em grandes grupos existem outros recursos), para que todos sejam testemunhas e possam ajudar uns aos outros caso alguém não tenha compreendido bem.
Agora estamos no maior climão.A chefia se sentindo traída, os colegas em desentendimento, os outros comentando...e ainda vem mais por aí.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

As flores e a personalidade


Li ontem sobre a relação entre flores e a personalidade das pessoas. Essa florzinha que ilustra o cabeçalho do meu blogg é a "maria-sem-vergonha".Segundo o texto, o cultivo dessa planta é indicado para pessoas que têm dificuldade em esperar.Ops! Caiu como uma luva! Outra flor para pessoas que, como eu, padecem do mal da ansiedade é o amor-perfeito (foto ao lado). São plantas que florescem quase o ano todo, poupa-nos de ficar esperando por uma florzinha...

Nunca tinha pensado sob essa perspectiva, mas é mesmo verdade que uma planta, assim que perde as flores, deixa de exercer qualquer fascínio sobre mim. Acho que não seria uma boa jardineira. Ter a paciência de adubar a terra, podar, regar e...esperar. Talvez fosse uma boa terapia.

Eu sou mesmo ansiosa. Já falei sobre isso aqui. Quero tudo "pra hoje". Mas não pensem que não me esforço.Todos os dias eu faço um grande exercício de paciência e peço a Deus que me faça ser mais tolerante. Eu sou controlada, mas não gosto de esperar. Detesto pedir uma coisa a alguém que não tem pressa em fazer. Não se trata de sair correndo pra fazer tudo, mas de não perder tempo. Percebi que quanto mais tempo se tem pra fazer algo, na maioria das vezes, não se faz tão bem quanto poderia, ou esquece-se mesmo de fazer.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

lembranças


Meu namorado e eu estávamos falando ontem sobre como as coisas mudam (ou podem mudar)em nossas vidas de um ano para o outro.E nós dois temos muitas provas disso. Foi exatamente isso também que pensei quando, a procura de um e-mail com um projeto anexo que eu havia enviado para uma amiga me deparei com e-mails escritos por mim desde 2007.De vez enquando eu faço uma limpeza em minha caixa de e-mails recebidos, mas fazia muito tempo que eu não limpava a caixa de enviados. Encontrei lá coisas surpreendentes.
Pelos e-mails enviados deu pra relembrar tantas coisas que aconteceram. Foi passando um filminho na minha cabeça. Lá estavam registradas partes importantes de minha vida nos últimos anos.Pelos e-mails pude, de fato, concluir que a minha vida não tem nada de marasmo. Não posso me queixar disso, como certas pessoas se queixam.Estavam lá os registros das experiências de trabalho,experiências amorosas (ou nem tanto). Foi possível relembar como as coisas começaram, como andaram e como acabaram.Quanta coisa parece idiota nesse momento e pareciam tão sérias, foram tão dramáticas!! (principalmente a parte dos relacionamentos frustrados). Como a gente pode sofrer tanto com uma determinada situação e depois achar tudo hilário. Sertir-se uma boba.
É engraçado isso. A vida é mesmo uma maravilha. Maravilhosamente surpreendente.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dói mais que dor de dente.

Há duas semanas senti dor ao mastigar e pensei que pudesse ser problemas numa obturação e que isso merecia um atendimento emergencial. Peguei uns telefones de consultórios dentários perto de casa na internet e marquei uma consulta. Eu sempre soube que a primeira vez que a gente vai ao dentista ele analisa o problema e faz um orçamento, certo? Não dessa vez. Antes de eu entrar (enquanto preenchia uma ficha na sala de espera)o dentista perguntou; "Preencho o recibo no seu nome mesmo?" Eu respondi que sim. Enquanto eu explicava a razão de minha visita eu vi o recibo em cima da mesa. Tentei decifar o número a distãncia. Parecia R$200,00!! Pensei que estivesse vendo mal, mas era isso mesmo: R$200,00 por uma consulta. Eu tive vontade de sair dali, desistir, mas fiquei sem reação, na verdade fiquei com vergonha. Bem, pensei "agora que estou aqui...". deixei ele examinar a boca. Disse que precisava abrir espaço para uma "obturação" que diminuiria a distância entre dois dentes, o que estava deixando a comida entrar e machucando a gengiva. Colocou uma borrachinha entre os dentes, eliminou alguns pontos de tártaro. Finalmente disse que deveria marcar outra hora para concluir o procedimento quer custaria mais R$150,00! mas a parte do tártaro seria de graça!! Nossa, quanta generosidade!Quero nascer dentista na próxima encarnação.
Eu marquei a hora, mas não tive coragem, ou melhor, bolso, para voltar.Isso foi na sexta. No sábado eu já não ageuntava mais a tal borrachina na boca. Doia tudo. Ainda bem que consegui (graças ao meu bem)uma dentista que me atendesse por preços bem razoáveis.
Fiquei indiganada. Com o dentista e comigo mesma por ter permitido isso. Muitas vezes me arrependo de não seguir minha intuição. Deveria ter desistido da consulta assim que vi o recibo em cima da mesa. A gente acha que vai ser mal educado, ou mesmo que vai pagar mico se disser que o valor está muito alto e que não concorda com ele. Depois se sente explorada.No fim das contas eu joguei duzentos reais no lixo.
Odeio quando faço isso: gastar sem ter proveito nenhum.
Será que essa cobrança é legal? Porque nunca tinha visto isso em se tratando de serviços odontológicos. Moral eu sei que não é. Mas aqui em Brasília nada mais me surpreende.E a duras penas aprendi que quando eu for marcar hora em dentista devo perguntar se há alguma taxa extra.
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Mais um pouco sobre dentistas. Tem coisa mais irritante doque (dente doendo também é estressante)um dente áspero, ou aquelas "lasquinhas" da restauração que ficam ali encomodando e você fica passando a língua o tempo todo?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Preciso de férias


Acho que estou estressada. Ainda estou conseguindo controlar meus nervos respirando fundo ou simplesmente ficando calada. Ainda não levantei a voz com ninguém (assim, naquelas situações em que a gente explode, mesmo sem razão), mas não sei até quando conseguirei me manter assim. Digo isso porque sinto que à medida que os dias passam estou mais cansada. Não que o trabalho canse (tem dias que sim, e cansa também ficar horas sentada), mas preciso de férias e elas só acontecerão em janeiro.
Comecei 2009 trabalhando numa escola que esgotava o corpo e a mente de qualquer um, seja pelo ritmo do trabalho, seja pelo público e suas especificidades. Um mês depois fui convidada a trabalhar na área pedagógica da secretaria Municipal de Educação, o que me salvou de uma síncope, diga-se de passagem, e as coisas melhoraram em todos os sentidos, mas havia muitas responsabilidades (cursos para preparar e ministrar, atendimento aos professores). Em novembro, tive de largar tudo às pressas e organizar minha vinda para Brasília. Comecei novo trabalho e não tive férias. Foram muitas mudanças, uma fase difícil de adaptação a essa nova fase de minha vida. E agora vivo na expectativa de mais uma mudança... de ambiente, de convivência com outras pessoas, e a vontade de ver tudo o que foi planejado ficar pronto. No trabalho também houve uns momentos tensos, com a mudança de chefia, com colegas e, é claro, o diário exercício da tolerância. Teve o tal caso do processo trabalhista que me custou mal entendidos, afastamento de amigos, decepções..e ainda nem foi resolvido. E ainda os problemas conjugais de meus pais que influenciaram e desgastaram toda a família.


São problemas contornáveis, dificuldades superáveis, mas é a minha vida. O fato de as coisas terem sido resolvidas não significa que não foram desgastantes. Estou cansada. E nessa fase eu começo a ficar sensível a tudo. Só com florais. E férias.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"Oi nóis aqui otra veiz"

Estou aqui, mais uma vez em véspera de feriado, trabalhando. Ou pelo menos cumprindo horário. Também, imaginem se nós, funcionários públicos federais fossemos dispensados de trabalhar hoje, fazendo um feriadão??? ia virar capa de revista, manchete de jornais. No JDF o Alexandre Garcia não ia poupar ironias. Então, estamos nós aqui.Pelo menos o belo visual verde amarelo da Esplanada alegra a tarde.

Eu sou patriota, por isso estou feliz com a possibilidade de assistir ao desfile de 7 de Setembro na capital federal. Sempre me chamou atenção quando eu via na TV, mas dos meus colegas que moram aqui há mais tempo, um ou outro assistiram ao desfile na esplanada. Há até quem ache perda de tempo. Mas como eu não sou eles, não quero perder a oportunidade.
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Passamos um fim de semana "em família" em Caldas Novas. Na cidade das águas quentes, as piscina do clube eram geladas. Entretanto, como o calor era muito, foi bom para refrescar. Legal mesmo foi o passeio de escuna, melhor ainda (pra mim) é que o passeio foi num lago artificial, sem o balanço exagerado das ondas do mar, as quais certamente me fariam passar mal. Pena ter que voltar para trabalhar...
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E o meu fofucho... o Quixote.Teve de ficar aos cuidados de outros. Precisavam ver a alegria dele quando chegou em casa. Morrendo de saudades.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

amizades



Há algum tempo eu venho “caindo na real” e percebido que as coisas realmente mudaram nas minhas relações de amizade. Eu sei que enquanto eu estou aqui em Brasília, construindo uma nova vida, conhecendo pessoas e fazendo novas amizades – embora até agora eu não tenha nenhuma que se compare às que eu deixei na minha terra - , minhas amigas que ficaram estão seguindo suas vidas, conhecendo pessoas e fazendo novas amizades... também sei que quando a gente se afasta as coisas passam a ser diferentes do que eram. Os vínculos não são mais os mesmos, a cumplicidade que existia não é mais a mesma. Mas eu tinha a ilusão de que as coisas não mudariam tanto, de que as amizades que eu tinha não iriam perder sua força, sua intimidade, de que sempre haveria cumplicidade, parceria. Engano meu. Os telefonemas aos poucos vão ficando escassos, as conversas no messenger rareando, a troca de e-mail com algumas nem mesmo acontece mais. Tem até quem parece ter rompido comigo, por alguma razão. Eu sei que parte é culpa minha, mas quando eu não sou correspondida eu acabo me afastando também. Não gosto de ficar insistindo. Talvez algumas pessoas se sintam melhor com o afastamento.


Fico feliz no entanto, que eu ainda posso contar com aquela amiga que compra cartão de telefone público para me ligar duas vezes por mês pelo menos, pra não ligar do celular. Tem aquelas que escrevem seus blogs e leem o meu, assim a gente sabe uma da outra, ou trocam e-mails comigo pelo menos semanalmente... isso já é muito válido. Não importa a frequência, importa é nunca deixar de estar presente. Tanto que eu tenho uma amiga do tempo do ensino médio com quem eu troco cartas!! (explico, ela mora no interior de uma cidade de interior e agora que essas modernidades estão chegando ao seu alcance), e quando a gente se reencontra é como se nunca tivéssemos ficado afastadas.
Quando eu ouvia dizer que as amizades verdadeiras podem ser contadas nos dedos das mãos eu achava um exagero, eu tinha muito mais... mas uma coisa é certa: as amizades verdadeiras são aquelas que resistem ao tempo, à distância, às pressões e aos interesses particulares. Talvez realmente sobrem dedos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

leituras

Fazia alguns dias que eu estava com aquela coceirinha pra comprar um livro. Os últimos que eu havia comprado já tinha terminado de ler. Li um emprestado de meu colega e estava sem. Eu precisava de um livro novo. Sábado comprei 2, estavam com ótimos descontos na livraria Cultura. Comprei “Comprometida”, de Elizabeth Gilbert, a mesma de “Comer, rezar, amar”, que em breve estará nos cinemas, e “A ilha sob o mar”, de Izabel Allende. Aliás, resolvi que vou ler todos os livros dela . Esse será o quarto dela. Estou satisfeita com minhas leituras atuais, porque depois de anos estagnada, lendo só textos acadêmicos por conta do mestrado, de duas especializações e por conta das aulas que eu dava, desde que iniciei nesse novo trabalho, no final de novembro, pude conciliar as atividades com as leituras, tanto que eu já li 15 livros nesse período. Uns grossos outros não, mas é um número ótimo. Leituras variadas, de John Grogan (Marley e Eu) a Tolstói (A morte de Ivan Ilitch), passando por Clarice Lispector, Kafka, Dostoiévsk, Saramago, Hermann Hesse, Melville. Esse último numa publicação inusitada. “ O escrivão” tem as folhas coladas e vem com uma reguinha que serve de marca textos, ou vice-versa, que a gente usa para soltar as páginas. É um “livro-arte”. Bem interessante.

Eu gosto de livros de memórias. Livros em que o escritor conta sua própria história – que muitas vezes não tem nada de melhor ou pior do que a nossa – mas com o ar da literatura fica ótimo. Isso é o que torna a história interessante. Em Comprometida, Elizabeth, ao mesmo tempo em que narra sua “saga” matrimonial, também fala sobre a paixão e o casamento em seu aspecto histórico, cultural e afetivo, com pitadas de humor. Não consigo resistir a marcar as partes do texto que me chamam mais atenção, como essa: “ Todo mundo se apaixona pelos aspectos mais perfeitos da personalidade do outro. Quem não se apaixonaria? Todo mundo consegue amar as partes maravilhosas do outro. Mas isso não é esperto. O truque esperto é o seguinte: dá para aceitar os defeitos? Dá para olhar francamente os defeitos do parceiro e dizer: 'Isso dá para contronar. Dá para ganhar alguma coisa'? Porque o bom estará sempre ali e será sempre bonito e brilhante, mas o lixo que está por trás pode acabar com a gente”. Faz lembrar as palavras de minhas mãe dizendo que a gente tem que por tudo numa balança e ver qual é o lado que pesa mais, o das coisas boas ou o das ruins.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu vi o Lula lá


Todas as vezes em que eu ia para Chapecó as pessoas me perguntavam se eu tinha encontrado com o Lula - como se ele (e eu) andássemos pelos mesmos lugares de Brasília. Nos Ministérios é o último lugar em que eu o veria.Mas hoje, finalmente pude vê-lo. A uma certa distância, claro, mas dava pra ver bem seu cabelo e barba brancos.É dia do soldado, dia de Duque de Caxias,e por conseguinte, dia de homenagens no exército, com direito a todas as pompas militares.

Meu Sargento recebeu a "Medalha do Pacificador" e com isso ganhou uns pontinhos que o ajudam a subir - lentamente, diga-se de passagem - os degraus da carreira militar.Eu tenho que me acostumar com essas cerimônias de agora em diante, afinal serei a "esposa" de um militar do exército. Mas tem umas coisas que eu não entendo, ou melhor, entendo mas não aceito: cada patente tem seu lugar separado nas tribunas, tem casas diferentes na vila militar,tem clubes diferentes, tem até lugares diferentes para comer, com áreas de acesso restritas(isso num mesmo ambiente).Mas, vá lá, isso já é assim há séculos e minha opinião não vai mudar em nada.

P.S. Também é o dia do município de Chapecó, minha terra amada.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mais do mesmo...

Finalmente vou retornar às minhas atividades físicas. Fiz a avaliação física hoje de manhã. Resolvi continuar na mesma academia, mas deixar a hidroginástica e passar para a parte seca, para ver se dá mais resultados, e também tem a vantagem de a gente poder desfrutar de mais atividades. Posso escolher os horários e variar mais nos exercícios. No final, o custo é maior mas os benefícios também. Eu não gosto de musculação então vou fazer pilates solo, alongamento, caminhada/corrida, bicicleta e só alguns exercícios de musculação pra não ficar com as tais “pelanquinhas”. Meu objetivo é baixar o colesterol!!!


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A fase das pinturas nas paredes terminou. Está começando a parte mais fácil: colar o papel de parede no quarto. Não que seja fácil, mas dá bem menos trabalho e sujeira do que a pintura. Começamos bem. Conseguimos uma promoção que nos garantiu uns rolos extras para eventuais perdas. Cortar as tiras foi fácil, colar a primeira também. Ao colar a segunda tira um pequeno acidente, no entanto, fez rasgar a tira anterior. Retiramos as duas e colamos a segunda no lugar da primeira...só que não ficou muito bem... ficaram umas bolhas. Na terceira tira o Quixote entrou no quarto bem na hora em que passávamos cola!!! Pisou na folha, sujou as patas... Ele não queria sair do quarto, até avançou na filha do meu namorado quando ela tentou pegá-lo, danado. Tivemos de abortar a operação para por ordem na casa. Retomando as atividades, mudamos de estratégia e resolvemos passar a cola nas folhas sob uma mesa. Ficou bem melhor. Pegamos o jeito e as demais ficaram perfeitas. Não deu pra terminar porque nós estávamos cansados e o André tinha outras coisas pra fazer. O que eu sei é que vale o esforço. Depois que se pega o jeito não fica difícil. É um pouco demorado, pela falta de prática, mas tudo bem. Vai ficar lindo, é o que importa.
E é tão bom fazer essas coisas juntos, eu e ele.

P.S. Engraçado foi que na hora da compra meu "desligado" namorado se pôs a perguntar para a vendedora sobre como instalar o tal papel.E eu ficando constrangida. Ele insistia e "tirava dúvidas". Só com o meu olhar fuzilante ele percebeu minha inquietação. O corre que a loja que vende também instala, por um valor a mais, obviamente. Seria muito melhor para ela se a gente contratasse o serviço. Eu tentando demonstrar que estávamos muito seguros do que íamos fazer e ele fazendo perguntas. Depois rimos muito da situação.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

eu já sabia...

Eu sabia que aquele cansaço, aquela preguiça estavam estranhas.Na terça-feira eu já estava com sintomos bem fortes de gripe.Hoje, no terceiro dia, os sintomas estão amenizados, mas o ar seco e o vento frio - nossa como está ventando - misturam os sintomas da gripe com os da renite - ou será que é tudo a mesma coisa? Finalmente fui obrigada a vir trabalhar com duas blusas (finas)de mangas compridas. É a primeira vez desde que estou aqui.Digo finalmente porque afinal, é inverno!
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Fui a uma consulta médica ontem. Nada a ver com minha gripe ou minha renite, outra hora eu conto. Mostrei meus exames de sangue que eu havia feito em junho e a médica quase teve um troço quando viu minha taxa de colesterol. Eu já sabia disso. Estrou até tomando medicamento. Também sei que ele é genético - bela coisa de se eherdar, né. Mesmo assim eu leio, pesquiso sobre o assunto, sobre a alimentação, pra ver o que eu posso fazer. Constatei que muitas coisas que aumentam o colesterol eu realmente não como.Minha perdição são os bolos, tortas... essas coisas de padaria, sabem. Mesmo não sendo com frequência, eu adoro comer essas delícias. Mas hoje fui ao supermercado e voltei com uma sacola cheia de produtos lights, integrais etc e tal... eu já vinha fazendo isso com alguns produtos, mas pelo visto não está sendo suficiente. E não venham me dizer pra comer beringela. Eu como. E agora, até eu não consumir todo o amaranto que meu namorado comprou pra mim ele não vai sossegar.

Como eu vou resistir em comer a cocada que meu colega me deu??!!!!!!
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ainda dói

Começo a semana cansada. Já são três finais de semana seguidos trabalhando na pintura de paredes, mudanças, limpeza, arrumação geral. A parte mais pesada já passou, mas ainda faltam muitas coisas. Eu sei, eu sei que é tudo por minha causa... a ideia foi minha... a exigência foi minha. É que eu quero morar numa casa em que eu me sinta em casa, e pra isso tem de ter um pouco a minha cara. Mas dá trabalho!! Dá despesa!! Mas estou feliz. Pra relaxar um pouco teve um jantarzinho a dois,sábado, num lugar bem gostoso, à beira do lago Paranoá. Surpresa do meu amado.Delícia.



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E a semana começou com tudo aqui no trabalho. Muita coisa para fazer. Isso vai até a metade da tarde, um sufoco, e depois acalma, aí fico esperando as horas passarem para ir embora. Faz parte.

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Meus olhos ardem. Sinto sono. A chuva não vem. A poeira aumenta... a fumaça aumenta... o ar fica pesado. Olha só!! pode ser esta mais uma explicação para o meu cansaço físico.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

notas sobre os últimos dias



O que era burburinho tornou-se realidade: o horário de trabalho mudou e eu tenho de cumprir 8h diárias, das 12h ás 21h, com 1 hora de almoço. O pior não é fazer esse horário, é saber que depois das 18h30/19h não tem mais nada para fazer, já que os colegas do horário anterior fizeram sua parte também. A essa altura do dia eu já cansei do computador, já cansei de ler, e o tempo não passa!
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Bem, há três semanas acabou meu contrato na academia. No início não renovei porque precisava antes saber qual seria meu novo horário de trabalho, depois comecei a pensar se realmente queria voltar à hidroginástica e ficar sempre cheirando a cloro... e ainda estou indecisa. Esta semana eu fiz aula experimental de pilates e também experimentei um circuito de exercícios numa academia para mulheres. Eu gostei do primeiro, mas os valores estão nas alturas (é preciso abrir um parênteses aqui: algumas academias oferecem aulas de pilates mas são apenas exercícios de solo, cobrando o mesmo valor das demais!!!Essa que eu fui oferece todos os exercícios). O circuito é interessante, porque torna tudo mais ágil. Bem menos maçante, mas é uma academia, os exercícios são nos aparelhos, e eu não sou muito fã disso. O engraçado é que pelo menos eu fiz exercícios esta semana, sem gastar!! O fato é que eu preciso mesmo é alongar meu corpo, a coluna já apresenta desvio há algum tempo, e é claro, gastar calorias, só que eu sempre fui preguiçosa para me exercitar e se não for algo que eu goste de fazer, aí não me mexo mesmo. Estou num dilema que espero resolver até sexta-feira.
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A pintura das paredes está quase concluída. No último final de semana pintamos as janelas, fizemos alguns acabamentos, de minha parte sem exagero para não ficar toda dolorida novamente. A parte melhor virá agora: colocar as coisas no lugar, organizar tudo, comprar móveis novos, dando minha cara para a minha futura casa. Faltam muitas coisas ainda, mas já estou me sentindo como uma noiva antes do casamento.

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