segunda-feira, 30 de maio de 2011

Da prepotência



No momento em que respiramos bons ares em casa, uma névoa densa paira no trabalho.
Difícil entender por que as pessoas que agem errado costumam tentar inverter o jogo e, ao invés de assumir seus erros, tentam encontrar aquele que os apontou. Ao invés de ser humildes, agem com prepotência, levantando o dedo para dizer que não devem satisfação a ninguém. Como não? Quando se trabalha num grupo, se alguém, se atrasa, se demora com sua parte no trabalho a dos outros fica comprometida. Portanto, isso é da conta dos outros, sim!!!!
No serviço público isso é muito comum.E tem mais. Há uns e outros por aí (esses mesmos aí de cima) que se acham melhor do que os outros porque são os “efetivos”. Por conta disso dizem não ter medo de ninguém; afirmam que se tiver de responder para a chefia vão fazer; que os colegas não podem cobrar nada deles; que não admitem que ninguém lhes chame a atenção, eticetera e tal. Esse é o típico prepotente. O que se acha melhor do que os outros e por isso está a cima de qualquer punição.
Sobre isso estava pesquisando na internet e encontrei a seguinte frase:

“A humildade nos faz reconhecer erros, mas a soberba apenas nos ajuda a permanecer neles”.
Aldo A. Muniz

Encontrei num blog português:

"Só aos génios se deve conceder o direito à arrogância, nunca aos estúpidos. Eu, pelo menos, oferecer-me-ia sem problemas para servir cafés ao Oscar Wilde e ouvi-lo responder: «Ah! Não me diga que concorda comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão que estou errado».
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/2009/06/proposito-da-famigerada-arrogancia-de.html [Oscar Wild é o da charge aí de cima]

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ex-mulheres

A parte ruim de um segundo casamento é a “ex”. Não sei o que é pior: quando fica a sombra da ex que era perfeita, um fantasma a assombrar e causar ciúmes, ou quando a ex é aquela presença constante cobrando dinheiro, reclamando do jeito que o pai e a madrasta cuidam dos filhos, jogando na cara coisas do passado, etc. No meu caso, estou tendo que “engolir” a ex do segundo tipo.

Eu também sou ex, mas nunca mais voltei a falar com meu ex-marido, nunca o importunei, nem sei mais nada sobre sua vida. Sei que quando se têm filhos isso é impossível, mas existem mulheres (e homens também) que simplesmente decidem perturbar. Não cuidam dos filhos, mas criticam os que impõem limites e tentam educar. Enchem a boca pra dizer que não vão permitir injustiças com os filhos (leia-se aqui aquelas cobranças tipo organização, ordem, disciplina, respeito, com as devidas punições quando não agir assim), mas nem sequer vêm visitá-los. E por aí vai.

É fácil ser pai e mãe a distância quando a responsabilidade recai toda sobre os outros. Ser a pessoa boazinha, que escuta as reclamações do filho e jura que com ela seria tudo diferente; mandar dinheiro de vez em quando só para agradar, mesmo que o dinheiro não seja usado para nada útil. Aliás, não se preocupar em ensinar, inclusive, a usar o dinheiro adequadamente.

Eu, que simplesmente ignoro a existência de meu ex-marido, que tenho a sorte de não ter qualquer ligação com ele e viver minha separação em paz, ganhei de “presente” uma ex-mulher.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eu ainda "fico" zen!!

Eu não sou uma pessoa nervosa, eu fico nervosa de vez enquando; eu não sou brava, eu sou exigente, mas coerente, determindada... Sou uma pessoa de fácil convivência. Me dou bem com meus colegas de trabalho. Me estresso, mas raramente eu!"explodo'. Não sou grosseira com as pessoas. Nunca discuto com meu marido... assim... do tipo de levantar a voz, gritar, essas coisas. Não me lembro de ter feito isso nos últimos anos, mas estou longe de ser uma pessoa relaxada.

Eu queria ser uma pessoa tranquila, viver na boa, relex, mas já falei aqui o quanto isso é difícil para mim. Eu tento, eu juro. Eu estava passando por mais uma fase chatinha, daquelas em que fico irritada facilmente, chorona, carente e não, não era TPM. Sorte minha ter bem no meio dessa fase duas viagens programadas, a do Rio, a turismo, e a Santa Catarina, em visita à minha família. A saudade estava piorando ainda mais a situação. E agora me sinto bem, pelo menos enquanto durarem os efeitos...
Hoje fui ao acumpunturista, por indicação da fisioterapeuta - que também pratica o reik em mim - mas não para tratar do ombro, e sim da boca!! Há anos tenho estalos e pequenos deslocamentos na região mandibular. Nunca deslocou de verdade, mas já levei uns sustinhos. Já passei por vários dentistas, já usei placa ortodôntica para não apertar os dentes enquanto durmo. E isso acontece por quê? Por sou ansiosa... porque estou estressada....Não foi difícil ao acumpunturista descobrir minha verdade emocional... afinal, se eu aperto os dentes à noite, a ponto de ter um desgaste muscular, isso significa alguma coisa... Ele me mandou relaxar. Eu me sinto bem, mas meu inconsciente faz coisas com as quais eu não concordo!!

O que importa é que sempre que me senti incomodadada com meu próprio comportamento, angustiada ou deprimida eu busco ajuda. Pode ser do terapeuta, pode ser na igreja, pode ser de uma amiga... Já tive muito bons resultados com florais de Bach, estou usando novamente.
O fato é que, seja por causa de minhas dores musculares, seja pelas existenciais, estou passando por um "tratamento de choque": reik, acumpuntura, fisioterapia e florais... eu só tenho que relaxar!! Assim eu ainda fico zen!! hummmmmmmmmmmmmmmm

terça-feira, 3 de maio de 2011

Abril das viagens

O mês de abril se foi e com ele o meu mês mais turístico de todos os tempos... Foram três viagens. No início do mês a Sorriso/MT e no final do mês ao Rio de Janeiro e a Chapecó.
Sobre a primeira eu já contei, sobre a segunda conto agora:

Fazia tempo que eu vinha alimentando em mim o desejo de conhecer o Rio. Estando em Brasília eu me sentia mais próxima. Tenho agora muito mais facilidades de viajar. Surgiu, pois, a oportunidade: bom preço das passagens, feriado, a sogra para ficar com os enteados... Lá fomos meu marido e eu.
Como era minha primeira vez na cidade eu queria mesmo era passear por todos os pontos turísticos possíves em dois dias, enquanto ele suspirava por um banho de mar!!
Pois bem, sem eu saber, nosso passeio foi direcionado, de cara, para a praia do Leblon, enquanto eu acreditava estar indo ao pão de açúcar. Linda praia, areia limpinha, água transparente (como deveria ser sempre). Banho de mar!!!! Depois Copacabana. (praia do Leblon)

(em Copacabana, eu e Carlos Drummond de Andrade)

Visitamos o Forte do Exército, almoçamos e seguimos para o pão de açúcar. Tudo de ônibus. Aproveitamos que era feriado e havia poucas pessoas usando transporte público, e também porque o André já conhecia a cidade por ter morado lá quando garoto. Nesse aspecto, apesar dos sacolejos e dos longos trajetos, foi tudo bem.
Aguardamos pelo bondinho por quase duas horas e a bateria da máquina fotográfica acabou bem na hora do passeio! A vista lá de cima ficou registrada somente na memória (meu celular não é bom para isso). Antes de voltarmos para o hotel ainda assistimoa à encenação da Paixão de Cristo nos arcos da Lapa, onde estávamos hospedados. Chegamos ao hotel exaustos, mas felizes.
Sorte nossa é que o hotel ficava localizado em uma rua cheia de bares e restaurantes, bastante animada, com muita gente circulando. Não precisamos sair dali para conhecer um pouco da noite carioca.
No sábado acordamos cedo para visitar o Corcovado. Pensamos que seria mais tranquilo. Ledo engano. Primeiro, fila para pegar a van (já que para o trem estava fora de cogitação, visto o tamanho da fila), depois, fila para comprar ingresso, fila para a outra van... e na volta... fila para a van... paciência para enfrentar o congestionamento na subida/descida do morro.
Bem, nem precisa dizer que vale a pena. A vista é linda, a sensação é maravilhosa. Os rostos e sotaques, as línguas, as cores mais diversas...Antes do almoço visitamos o Jardim Botânico. Fizemos um lanchinho por lá mesmo, depois de quase uma hora espeando. Fizemos uma visita rápida, pois o tempo estava passando e iríamos viajar à noite. Outro maravilhoso lugar. É tanta coisa, é tão grande e bonito que uma visita só não dá conta.

Terminamos nosso roteiro em cacos. Turista sofre!!! Quanta fila!! Quanta espera!!! Mas foi ótimo, para uma primeira vez.