Estamos em contagem regressiva. Hoje faltam 61 dias para a família mudar de Brasília para Florianópolis. Sortudos somos nós por sairmos de uma linda cidade, a capital do País, para irmos morar na ilha da magia, a capital de Santa Catarina, meu estado natal. Aprendi a gostar daqui, da cidade onde tive a melhor surpresa e a realização de meu maior sonho: aqui conheci meu marido e tive meu filho. Brasília ficará para sempre no meu coração e certamente aqui retornarei para que Francisco conheça a cidade onde nasceu.
Era desejo meu e de meu marido morarmos mais perto de nossos familiares, os dele em São Paulo e os meus em Chapecó. A única chance que tínhamos era se meu marido conseguisse sua transferência pelo exército. Tivemos muita fé e deus ouviu nossas preces, há aproximadamente um mês tivemos a confirmação. Desde que Francisco nasceu esse desejo de estar mais perto dos familiares aumentou (afinal somos apenas nós três aqui), quero que Francisco conviva mais com seus avós, tios e primos e vice-versa. Florianópolis foi a melhor opção, mais ou menos o meio do caminho entre as duas cidades.
É claro que mudar de cidade/estado dá bastante trabalho e nos deixa um tanto apreensivos, será uma nova vida, tudo diferente, mas estamos muito ansiosos e felizes. Agora é só esperar, contando os dias e organizando tudo para a mudança, no final de dezembro.
_________________________________________//_______________________________________
Francisco está cada dia mais lindo. Caminha e até foge de casa. Se deixar a porta da rua aberta ele se manda. Adora caminhar lá fora, olhar as crianças maiores brincando... é muito esperto. Já sabe demonstrar quando quer que a gente ligue o aparelho de DVD e até se está gostando ou não. Dança, virando a cabecinha para o lado e até ensaia uns reboladinhos. Estão começando a sair algumas palavrinhas, como papai, mama, pé; identifica o cachorro como au, au; dá tchau; entende quando está na hora de tomar banho (aliás adora água) e de dormir. Quando fica irritado, morde, e às vezes até por impulso. A vovó que o diga!!
Adora a Galinha Pintadinha e Patati Patatá; já participou da primeira festinha a fantasia, na escolinha; também adora andar na garupa da bicicleta. Ainda mama no peito, embora coma razoavelmente bem (quando tem vontade). Pena (para mim) que ainda acorde de madrugada para mamar, às vezes uma, às vezes duas (e até mais). tem os oito dentinhos da frente (quatro em cima e 4 embaixo) e ouros 4 (pré molares) estão nascendo, o que o tem deixado meio irritado e até febril. Felizmente é muito esperto e saudável.
Blog da Ári
Escrever pra não esquecer.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Tentando relaxar (ou da dificuldade de voltar às “baladas” depois de ser mãe)
Depois de meses (na verdade mais de um ano) sem ir a uma
festa, finalmente meu marido e eu tivemos a oportunidade de dar uma esticadinha
e nos divertirmos um pouco. Oportunidade, não pela falta de convite, mas pela
falta de ter com quem deixar o Francisco. Bem, minha colega Sônia me deu
convites para uma festa dos anos 80. Gostei da ideia, meu marido se empolgou e
planejamos ir. Era para eu ficar pronta e quando ele chegasse do trabalho iríamos.
O Francisco sempre dorme lá pelas 21 h então estava tudo certo. Certo? Não! Nesse
dia eu estava uma pilha. Pela manhã, corri para o shopping comprar uma roupa,
porque não tinha nada compatível com a festa, enfrentei filas demoradas e numa
loja cheguei a desistir da compra. Na volta do trabalho peguei um
engarrafamento que eu nunca tinha visto antes. Um caos! Resolvi dar um tempo e
esperar a coisa melhorar. Quando já estava próxima de casa minha mãe me ligou
perguntando onde eu estava. Pensei logo, “Iiii, a situação não está boa em casa”.
Ela estava exausta, pois o Francisco estava irritado, agitado... Quando cheguei
em casa minha mãe já estava me esperando na rua! O Francisco tinha dado o maior
trabalho. E não foi diferente depois. Ficou tranquilo só um pouquinho e logo
começou a irritação, o choro... Nossa! Confesso que perdi a paciência, Não
tinha nada que o fizesse sossegar (acho que era por causa de dentinhos
nascendo). E a hora do sono passou longe das 21 h, ele só dormiu depois das 22 h!
Com muito custo. Eu já estava tão cansada e irritada que quase desisti de sair.
Mas aí eu pensei que merecia e precisava relaxar um pouco, e fui me arrumar.
No caminho meu marido e eu tínhamos opiniões diferentes de
onde ficava o local da festa. Ele estava certo, mas quando já estávamos
próximos ele resolveu pedir informação. Danou-se! Um sujeito mandou a gente
voltar um longo trecho, o que estava errado. Resultado, tivemos que refazer todo
o trecho outra vez! A essa altura eu estava me segurando pra me manter
aparentemente calma. Chegamos à festa perto das 24 h e à 1h 30 a gente foi
embora. Motivo n. 1: o DJ deixou a desejar na seleção das músicas; n. 2: eu já
estava cansada e com sono; n. 3. Não parava de pensar no Francisco e que ele
poderia acordar a qualquer momento; n. 4: estou completamente desacostumada com
festas até tarde; n. 5: estou
enferrujada; n. 6: estou ficando velha.
Mesmo assim, valeu a pena ter ido, pude relaxar, brincar com
os amigos, namorar um pouco, dançar, enfim, me divertir. Para um “retorno” foi
o suficiente. Vamos com calma.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
O primeiro ano de Francisco
Soa como um chavão, mas a frase “Parece
que foi ontem” tem de ser usada aqui. Passou tão rápido... meu menininho já
completou um ano. Esses dias eu estava com ele em minha barriga, esperando-o
ansiosamente e agora ele está aí, treinando seus primeiros passos.
Foi um ano de tantas emoções. Ver seu rostinho pela primeira vez; segurá-lo em meus braços; embalá-lo para dormir; amamentá-lo; pirar, de tanto ele chorar de cólica; ver sua transformação dia após dia: seu rosto trocando as feições “amassadas” de bebezinho por uma de menino; seu corpo se desenvolvendo, leve, mas compriiido!
Com Francisco estou descobrindo um novo mundo. O mundo das mães e seus filhos. Tão diferente daquele ao qual eu estava acostumada. Um mundo cheio de desafios, de descobertas, de emoções. O mundo das mulheres com olheiras, sonolentas e exaustas! rsrs, mas completamente felizes e orgulhosas!!!
Foi e está sendo maravilhoso
acompanhar seu desenvolvimento: erguer a cabeça, virar-se na cama, ficar
sentado sozinho, segurar os objetos, balbuciar, bater palminhas engatinhar,
levanta-se em pé e, agora, começar a caminhar segurando-se nos móveis ou nas
mãos do papai e da mamãe e arriscar-se a se soltar. A cada nova conquista, a
cada novo gesto a alegria e o alívio de saber que ele está se desenvolvendo
normalmente.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Merece um post
Isto merece um post: meu marido é um anjo. Na falta da empregada, ele me deu/dá uma "super mão". Hoje tive de sair cedo com o Francisco e quando cheguei em casa as coisas do café da manhã já estavam todas guardadas, a cama estava arrumada, a louça lavada. Ele fez tudo isso antes de ir pro trabalho. Assim que eu entrei percebi e pensei: "Meu marido é 'o cara'", claro, não é só por causa disso, mas porque é um companheirão, amoroso, dedicado... Que sorte a minha. Tenho uma família linda e feliz.
E falando em família, minha mãe vem passar uns tempos conosco. Estou muito feliz, apesar de saber que isso só está sendo possível por conta de um momento difícil na vida dela. Espero que sua estada em nossa casa a ajude a superar os problemas. De nossa parte, ela irá nos ajudar muuuuiiito e, principalmente, poderá conviver com o Francisco e estar por pero no momento em que ele começar a andar e falar. Sentimos falta de alguém da família por perto. E, além disso, meu marido e eu não podemos planejar momentos a sós. Cinema, nunca mais desde que nosso filho nasceu. Com certeza, com a vinda dela, todos nós seremos beneficiados.Ela vai adorar ficar com o Francisco enquanto nós nos divertimos um pouquinho. E nós, vamos ficar tranquilos e poderemos sair sem culpa, porque saberemos que ele estará recebendo muito amor e cuidado.
________________
Bem-vindo, agosto. Mês do aniversário do meu leãozinho!!
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Sete, oito, nove...para doze faltam três
Nove meses completou meu leãozinho. E revendo as postagens anteriores percebi que não escrevi sobre os últimos três meses especificamente. Nesses três meses meu bebê se desenvolveu muito! Começou ficando em pé na cama, depois apareceram 4 dentinhos ao mesmo tempo. Agora já tem sete. Passou cerca de um mês se arrastando pelo chão sem conseguir erguer o tronco para engatinhar, mas depois que pegou o jeito não parou mais. Levanta-se, tira os livros da estante, espalha os brinquedos pelo chão, tem prazer em derrubar as coisas para ver a mamãe e o papai ajuntando do chão, distrai-se bastante com os brinquedos, tagareleia bastante. Adora assistir a Galinha Pintadinha. Faz a maior festa quando as imagens aparecem na TV. Está comendo bem as papinhas (com algumas exceções), mas ainda mama no peito. Está bem adaptado à escolinha e trouxe para casa meu primeiro presente de dia das mães. Ele está crescendo tão rápido que quando vejo imagens de crianças recém-nascidas já fico com saudades. Parece que deixei escapar alguma coisa, que não registrei tudo e precisaria voltar no tempo pra começar de novo. Fico tão feliz ao vê-lo crescer com saúde pertinho de mim, e me aperta o peito quanto vejo relatos sobre crianças doentes, crianças desaparecidas, violentadas. Vejo como tenho tido graças maravilhosas.
E, claro, faltando três meses para seu aniversário, as primeiras providências já foram tomadas: reserva do buffet e lista de convidados. É tudo tão bom!!
E, claro, faltando três meses para seu aniversário, as primeiras providências já foram tomadas: reserva do buffet e lista de convidados. É tudo tão bom!!
sábado, 11 de maio de 2013
Para ele, que me tornou mãe
"Os dentinhos você vai trocar
E roupas maiores usar
O seu caminhar vai para longe o levar
Pois não posso impedir seu querer
Os dedinhos que agarram minha mão
Coisas grandes eu sei que farão
Você não é meu, é um presente de Deus
E o futuro está em suas mãos
Vou guardá-lo em meu coração
As lembranças jamais mudarão
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração
E roupas maiores usar
O seu caminhar vai para longe o levar
Pois não posso impedir seu querer
Os dedinhos que agarram minha mão
Coisas grandes eu sei que farão
Você não é meu, é um presente de Deus
E o futuro está em suas mãos
Vou guardá-lo em meu coração
As lembranças jamais mudarão
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração."
PARA ELE, QUE ME TORNOU MÃE
Eu o desejei muito. Cheguei até a pensar que nunca o teria nos meus braços. O tempo estava passando, a idade avançando, as oportunidades diminuindo, mas a esperança sempre presente. E foi assim, de repente, que tive a certeza de que ele já não era mais um sonho, era algo real. Meu corpo foi se transformando e se preparando para acolhê-lo e dar a ele um lugar todo especial. O lugar mais seguro que há no mundo: o ventre de uma mulher. O meu ventre.E ali ele ficou por nove meses. Meses que para mim pareciam uma eternidade. Queria vê-lo, senti-lo em meus braços, beijá-lo, acariciá-lo, aquecê-lo em meu colo, dar a ele todo o amor que eu imaginava que não poderia ser demonstrado com ele ali, na minha barriga. Já aí eu me enganava...ali já era amor. Ele podia sentir isso. Era eu quem queria mais. Era eu quem precisava me sentir amada por ele. E o dia tão esperado chegou. E ele finalmente estava ali, em meus braços, no meu peito. Foi ali que eu me senti mãe. É uma benção, uma emoção indescritível. E cada dia vivido em sua companhia é um aprendizado, uma alegria a mais. Cada sorriso, cada toque em meu rosto, o olhar que encontra meus olhos, o afago gostoso, cada gesto dele me deixam orgulhosa, realizada. Poder vivenciar suas conquistas diárias, seu crescimento saudável, sua alegria, é maravilhoso. Tenho vontade de apertá-lo em meus braços, e beijá-lo infinitamente. Ele é o melhor presente que já recebi. Um presente que Deus me deu. O meu maior tesouro. Ao meu menino devo o que sou hoje. Ele me fez uma pessoa melhor e me faz melhor a cada dia. Meu filho, te amo.
PARA ELE, QUE ME TORNOU MÃE
Eu o desejei muito. Cheguei até a pensar que nunca o teria nos meus braços. O tempo estava passando, a idade avançando, as oportunidades diminuindo, mas a esperança sempre presente. E foi assim, de repente, que tive a certeza de que ele já não era mais um sonho, era algo real. Meu corpo foi se transformando e se preparando para acolhê-lo e dar a ele um lugar todo especial. O lugar mais seguro que há no mundo: o ventre de uma mulher. O meu ventre.E ali ele ficou por nove meses. Meses que para mim pareciam uma eternidade. Queria vê-lo, senti-lo em meus braços, beijá-lo, acariciá-lo, aquecê-lo em meu colo, dar a ele todo o amor que eu imaginava que não poderia ser demonstrado com ele ali, na minha barriga. Já aí eu me enganava...ali já era amor. Ele podia sentir isso. Era eu quem queria mais. Era eu quem precisava me sentir amada por ele. E o dia tão esperado chegou. E ele finalmente estava ali, em meus braços, no meu peito. Foi ali que eu me senti mãe. É uma benção, uma emoção indescritível. E cada dia vivido em sua companhia é um aprendizado, uma alegria a mais. Cada sorriso, cada toque em meu rosto, o olhar que encontra meus olhos, o afago gostoso, cada gesto dele me deixam orgulhosa, realizada. Poder vivenciar suas conquistas diárias, seu crescimento saudável, sua alegria, é maravilhoso. Tenho vontade de apertá-lo em meus braços, e beijá-lo infinitamente. Ele é o melhor presente que já recebi. Um presente que Deus me deu. O meu maior tesouro. Ao meu menino devo o que sou hoje. Ele me fez uma pessoa melhor e me faz melhor a cada dia. Meu filho, te amo.
PARA MINHA MÃE: Mãe, a você devo minha vida. Você é meu exemplo, meu porto seguro. Te amo. Agora, consigo ter a percepção do que significa amor de mãe. O amor que recebi, a proteção, os ensinamentos que recebi de ti quero passar a meu filho também. Obrigada por sua dedicação.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Dilemas do casal, pós-bebê
Meu marido me perguntou hoje, qual seria o tema de minha
próxima postagem no blog. Disse-lhe que seria sobre “meu marido entediado”.”Sério?”,
disse ele. E eu confirmei e fiquei procurando um título. Já li muitas coisas
sobre as mudanças na vida do casal após o nascimento de um bebê. Já passamos
por algumas das fases descritas nos textos, e algumas situações vividas por
outros pais também acontecem(eram) conosco. O estresse, as noites mal dormidas,
o cansaço, a falta de desejo sexual, a dificuldade para fazer programas que
fazíamos antes do bebê nascer... Somos bem crescidinhos e já éramos maduros quando nos casamos e decidimos
ter um filho juntos. Sabíamos das dificuldades que viriam pela frente e das
alegrias também, especialmente ele, que já tinha dois filhos.
Estamos muito felizes com nosso menininho, ele é uma benção,
um tesouro que Deus nos deu, mas criar uma criança é desafiador, claro, e não
há como negar que é difícil e cansativo também, às vezes. Durante a semana temos o trabalho, o bebê fica na creche à
tarde e pela manhã comigo. Fico feliz
quando chega a sexta-feira e sei que meu marido estará em casa à noite e logo
virá o final de semana para ficarmos os três juntos. Mas já faz alguns fins de
semana que percebo meu marido entediado. Não temos nenhum parente aqui ou
alguém com quem possamos deixar o bebê para ficarmos algum tempo sozinhos e,
por mais que não queiramos, isso acaba limitando
muito nossos programas. Nunca fomos de festas e baladas e nem tínhamos uma vida
social agitada, mas sentimos falta de um tempo só para nós, e acho que meu
marido muito mais. Nós fazemos passeios, vamos a restaurantes, mas é tudo muito
limitado, não dá para “relaxar” muito.
Sei que a relação mãe e filho é diferente da que se estabelece entre
pai-filho. A mãe parece tolerar mais, talvez até nem se importar muito com sua
própria vida. É biológico. Meu marido não me faz cobranças. Ele foi sempre
muito compreensivo comigo, me ajuda muito com o bebê, mas confesso que me cobro
por isso. Não consigo nem ficar até tarde acordada para assitir a um filme com
ele. Será que não estou dando atenção suficiente a meu marido? O que posso
fazer para reverter a situação? Será que eu poderia/deveria agir
diferente? Sei que esses não são dilemas
só meus, mas de muitas mulheres, muitos casais. Sei também que essa fase vai
passar, mas gostaria de encontrar uma forma para que ela seja o menos “problemática”
possível.
Assinar:
Postagens (Atom)