sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Relatos da semana

Hoje é sexta-feira. Ainda não me acostumei com o horário de verão. Tenho dificuldade para acordar e fico com sono o dia todo. Para piorar, a semana no trabalho foi tediosa, pouca couisa o que fazer, já que a chefia está viajando e nós dependemos dos despachos dela para realizar nosso trabalho. Eu prefiro quando tem bastante trabalho. O tempo passa mais rápido e eu me sinto mais útil.Ao que tudo indica, no entanto, é que semana que vem a coisa vai ferver.
_______________________________

Pela passagem do dia do servidor, fomos contemplados com um evento comemorativo nos dias 27 e 28. Foram oferecidos aos servidores atendimentos diversos, como corte de cabelo, maquiagem, massagem, acumpuntura, manicure, oficinas diversas e apresentações musicais. Como tudo aconteceu durante o horário de trabalho, a gente dava uma fugidinha de vez enquando e ouvia a música aqui da sala mesmo.Parabéns aos organizadores.

________________________________

Quixote ainda não se recuperou 100%. O intestino dele, depois de preso, agora soltou demais... pobre bichinho e dona, que não sabe mais o que fazer. Se dá a ração indicada pelo veterinário ele não come. Também tentei trocar a ração, não adiantou. Misturei aquelas comidinhas gostosas enlatadas, mas aí a coisa piorou e ele começou a ter diarréia.Não sei mais o que fazer.Pelo menos ele parece disposto,isso me deixa um pouco mais tranquila.
________________________________

Finalmente se avizinha o dia da eleição.Quero fazer a minha parte e depois viajar com meu amor. Ele tem trabalhado demais e eu sinto falta de passarmos algum tempo só nós dois. Desde que começamos a namorar só conseguimos fazer uma viagem juntos.Por uma razão ou outra fomos adiando... e eu cobrando...agora não tem escapatória.A aviagem é para perto e vai durar só dois dias, mas já é alguma coisa.
________________________________

Estou com 16.500 milhas smiles. O programa diz que com 10mil a gente pode trocar por um trecho. Ocorre que há dias estou tentando adquirir meu bilhete para passar o Natal em Chapecó e nada. Não tem diponível!!!!!! O pior é que já fiz várias ligações e as respostaas não me convenceram. Em resumo, segundo a empresa, simplesmente não tem disponível com 10mil milhas, só com 20mil. Por quê?????? eu pergunto.Propaganda enganosa e sacanagem com o cliente, eu respondo.Esse foi meu estress da demana. Só com Procon.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sobre as eleições e a bolinha de papel

No início do dia eu dou uma olhada em alguns sites de notícias, leio as matérias que me chamam atenção, especialmente as que se referem à eleição. Eu também gosto de assistir ao horário político e aos debates. Confesso que às vezes fico inojada com promessas que são compra de votos disfarçadas e ataques pessoais desnecessários.Mas eu evito a Veja e a Folha de São paulo, que são do mesmo grupo da Globo, porque esses veículos são parciais.

Eu era assinante da revista Veja no período da última eleição presidencial, em que Lula foi leito para o segundo mandato.Como professora, mestre em linguística, cuja linha de pesquisa foi a análise do discurso de linha francesa, me sinto apta a avaliar as intenções que o texto apresenta. No caso da veja eu nem precisava fazer muito esforço. As capas eram absurdamente parciais.As manchetes - a escolha do vocábulário - sempre negativas quando se tratava do Lula e sempre positivas ao tratar do adversário; as cores escuras, nebulosas, para Lula e alegres para Alkmin. Não gostei da postura adotada e cancelei a assinatura. Fiz questão de dizer qual foi o motivo.

Eu não espero, e nem quero, que a revista defenda esse ou aquele candidato, mas o mínimo de parcialidade significa respeito ao leitor. Falta isso para uma revista que se pretende respeitada. A folha, na minha opinião, faz igual.Mas hoje resolvi dar uma olhadinha nesse jornal (online) só para ver a avaliação do debate de ontem na Record. E não é que o Dimenstein escreveu se perguntando sobre "quem é Serra?" Não à toa haviam vários comentários de pessoas tão surpresas como eu.

O texto que eu mais gostei entretanto é o do Valdo Cruz, para o qual faço questão de abrir um espaço, já que vem ao encontro do post que fiz aqui no blog sobre o caso da bolinha de papel (se puderem, leiam os comentários ao texto lá no site da Folha - os negritos são meus):



Os dividendos da bolinha de papel!

Pois bem, enquanto o PT mantém suas alfinetadas em José Serra por conta da "bolinha de papel" no Rio, o PSDB deletou a história de seu programa de TV. Sabe por quê? Porque ganhou mais pontos a versão petista de que o incidente foi uma farsa do tucano. Ou seja, o episódio, no fim, estava rendendo mais dividendos eleitorais a Dilma Rousseff do que ao tucano. Pesquisas dos dois lados mostraram essa tendência do eleitorado.

Enfim, o resultado eleitoral do incidente acabou sendo um desserviço à vida política do país. Pelo visto, valeu a pena, para sua candidata, o presidente Lula atacar o tucano José Serra por uma suposta simulação, sem fazer restrições às agressões entre petistas e tucanos. De quem governa o país, o que se espera é equilíbrio e condenações a atos de violência. Não estímulo, ao estilo líder partidário, como fez indiretamente o petista.

O fato é que as pesquisas petistas mostraram que Dilma teria crescido ainda mais nos últimos dias, abrindo uma liderança confortável em relação a José Serra. E um dos motivos desse crescimento seria o que grupos de eleitores teriam classificado como uma "vergonha", a suposta farsa de Serra.

Do lado dos tucanos, os levantamentos internos estariam indicando que a distância entre os dois candidatos é menor do que apontam os principais institutos de pesquisa. Reservadamente, porém, não negam que o episódio da "bolinha de papel" não rendeu os dividendos eleitorais esperados.

Quanto ao episódio, o fato é que, pelas imagens disponíveis, não é possível tirar conclusão definitiva. Não dá para garantir qual versão está correta. Se a da simples "bolinha de papel" quicando levemente na cabeça de Serra ou a de uma fita crepe que teria causado maior impacto no tucano. Do ponto de vista visual, a cena da bolinha de papel tem mais apelo e serve mais ao jogo eleitoral. A da fita crepe não tem a qualidade da outra.

O problema é exatamente esse. A discussão parece ter ficado restrita à bolinha de papel e à fita crepe. Tudo o que aconteceu em volta, de repente, parece ter desaparecido, não ter existido: os empurrões, agressões, as disputas físicas entre militantes petistas e tucanos, um belo mau exemplo de campanha eleitoral. Sem condenações daqueles que deveriam dar o bom exemplo.

O fato é que, no momento, os tucanos estão em busca de um fato capaz de propiciar uma virada na reta final da campanha, que termina no próximo domingo. A mudança de humor no final do primeiro turno, frustrando as expectativas petistas de liquidar antecipadamente a eleição, indica cautela em qualquer análise. As próximas pesquisas darão o caminho da tendência do voto. Daqui até o final da eleição, teremos praticamente uma pesquisa por dia. A conferir.

(Valdo Cruz, 48 anos, é repórter especial da Folha. Foi diretor-executivo da Sucursal de Brasília durante os dois mandatos de FHC e no primeiro de Lula. Ocupou a secretaria de redação da sucursal e atuou como repórter de economia.)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um chá para chamar de meu



Finalmente faço um post especialmente para falar do chá que promovi para reunir as amigas antes de me mudar para a casa do meu namorado. Eu já tive um chá de panelas, achei que ele não combinava com essa nova experiência conjugal, então resolvi fazer um chá de lingerie.A intenção mesmo era reunir as amigas, tias, primas, avó, para passar uns momentos agradáveis juntas, para matar um pouquinho da saudade com todas de uma vez só, já que está cada vez mais raro nos encontramos nas minhas curtas estadas na cidade. Minhas irmãs aprovaram a ideia e praticamente organizaram tudo para mim. A distância eu dava algumas coordenadas, enquanto elas colocavam tudo em prática.
O ambiente ficou bonito.Simples, mas bastante agradável. Penso que todas se divertiram, seja por si mesmas ou por minha causa, já que eu e os "micos" que tive de pagar foram a atração da festa. E para quem está pensando que o chá de lingerie é "só para maiores de 18", calma. Foi tudo muito comportado. Os presentes também. Lingeries e camisolas lindas, sensuais, mas sem excessos. Como eu gosto.
Deixo aqui registrados alguns momentos, os que são possíveis de publicar sem manchar minha imagem, kkkkkkkk.

















sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“O caso da bolinha de papel” ou “A fita crepe do mal”

A bola da vez é descobrir quem atirou e o que realmente foi atirado na cabeça do presidenciálvel: um rolo de fita crepe ou uma bolinha de papel? A Marina poderia sugerir um plebiscito. Que tal?

Assisti parte do Bom dia Brasil antes de vir para o trabalho e contabilizei pelo menos 10 minutos de seu tempo dedicado ao caso da bolinha de papel, ou da fita crepe. A matéria teve direito até a análise de imagens por um perito. Bem, mas o principal é o espaço que fatos como esse da tal “agressão” têm na mídia nesse período eleitoral.

Eu já havia escrito aqui que para mim segundo turno é perda de tempo, pois ao contrário de se oportunizar o debate de questões mais importantes, deixa-se espaço para todo o tipo de baixarias. Fiquei satisfeita quando a questão do aborto foi deixada de lado, porque aquilo já estava passando dos limites, mas o assunto ser substituído por esse já é demais. Penso que o infeliz , ou os infelizes, que teve ou tiveram a ideia de jogar a bolinha e ou a fita crepe no Serra não imaginavam que seriam os coadjuvantes do assunto mais comentado da semana. Infeliz ideia. Fizeram a campanha para presidente dar mais uns passos para trás e ainda deram oportunidade para os tucanos se promoverem.

Se foi uma bolinha de papel ou um rolo de fita crepe, isso pra mim não faz diferença. Jogar tomates, ovos podres, sapatos, balões com água e estatuetas em políticos ou candidatos não é um “privilégio” do Brasil. Isso aconteceu com o Bush, com Berlisconi e muitos outros. Isso acontece o tempo todo. O que isso representa é um ato descabido, mas são ações isoladas, de iniciativa individual. Julgar todo um partido ou todo um grupo por isso seria generalizar demais. Seria querer criar fato político. A grande questão está no espaço que a mídia, e em especial alguns veículos de comunicação, tem dado para fatos como esse, numa demonstração clara de preferência por candidatos.

E tem mais. Uma vez uma amiga estava doente, nem me lembro qual foi o problema, e eu a levei a um hospital público. Depois do atendimento do médico ela foi encaminhada para um raio X. Ficamos a espera por cerca de 2 horas, até que ela desistiu e quis ir embora. Uso esse fato para exemplificar que o procedimento mais comum no caso de alguma suspeita de fratura ou ferimento interno é o famoso Raio X. Para isso, entretanto, um paciente precisa esperar por horas. Uma tomografia é um procedimento caro, feito só em últimos casos, e para passar por ele ou o caso é realmente grave (algum acidentado), ou se aguarda por um longo tempo para conseguir o exame. Mas com o Serra foi diferente. A agressão sofrida não deixou nem hematoma, mas foi levado ao hospital para avaliação. Passou por uma tomografia, que obviamente não detectou nada, e foi aconselhado a ficar 24 horas de repouso. Nossa. Não seria o caso de uma internação?

Gente, será que a Dilma não pegou uma pneumonia por causa dos balões de água? Por via das dúvidas não seria melhor examinar? Ah, e será que a Polícia Federal não poderia pedir ajuda do FBI para investigar os casos?
Eu me pergunto o que ainda está por vir até dia 31 de outubro. Talvez seja o caso de nem ver mais os jornais.

Virou comédia. Vejam esse quadro com josé Simão no bol:

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quixote dodói

Quixote ficou doente no final de semana passado. Na sexta-feira eu comecei a perceber que havia algo estranho: de vez enquando uns gemidinhos, um pouco desanimado, quieto. Acordei no sábado com gemidos, assim, tipo chorinho. Tadinho. Tentei tocar nele, mas percebi que sentia dor. Levei-o ao pet shop, que também é veterinária. Era dia do banho, mas como eu imaginei, o banho teve de ser adiado, porque ele não estava bem. O veterinário colheu sangue, urina, fez muitas perguntas. Tivemos de aguardar até o final do dia, para ver os exames e só então medicá-lo. Tive tanta pena dele. Dava pra ver que estava sofrendo. Sentia muita dor.
Bem, os exames mostraram apenas alguns cristais na urina, o que pode vir a se transformar em cálculos renais, mas não justificava a dor. Por via das dúvidas, remédio pra tartar disso, antiinflamatório e uma ração especial, que custou 60,00 o quilo!!! E ele só comeu uma vez até agora. Acho que o problema era intestino preso. No domingo a coisa não mudava, então comprei supositório, dei óleo mineral... e continuei dando os remédios, mas ele não comia nada. Preparei arroz com carne,a pedido do veterinário... nada.Mesmo assim, felizmente, na terça ele já estava outro. Sem dor, né. Voltou a abanar o rabinho euforicamnte quando eu cheguei me casa. Só que não quer comer. Deve estar com o estômago "revirado", pobrezinho. Comeu apenas uns pedaços de mamão, mas daí vomitou. Deve ser por causa dos remédios. Ontem, tomou iogurte. Ele adora iogurte (e era Activia! cachorro chique esse). Quando eu penso que gastei 300,00 entre consulta, remédios, ração... Ai, ai.dói no bolso, mas quando me lembro dele prostrado,com dor, penso que valeu a pena, para vê-lo bem.Afinal, ele é a única "pessoa da família" que eu tenho por perto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sonhos


Eu já tive cada sonho maluco.Tive muitos pesadelos também, daqueles de acordar chorando, assustada e dar graças a Deus por ter conseguido sair daquele sufoco. Quando meu irmão morreu eu sonhava muito com ele. Nos meus sonhos ele sempre estava vivo, embora eu tivesse a "consciência" de que ele não poderia estar ali porque já tinha morrido - às vezes ainda sonho com isso, normal, né. Ano passado eu até comprei um talismã de uns índios bolivianos que estavam de passagem pela minha cidade. Segundo a crença, aquele talismã, ou mandala, espantava maus sonhos. Valia a pena tentar. Pendurei-o na porta do quarto.Pelo que me lembro meus sonhos ruins diminuiram. Esqueci o talismã por lá, à vezes tenho pesadelos, mas o que mais atenho são sonhos esquisitos. Já acordei rindo á beça porque o Fiuk estava me paquerando!!! kkkkk.
Essa noite sonhei que estava me casando. O casamento era um verdadeiro espetáculo. Tinha ginastas rítmicas, gente fantasiada. Meus sobrinhos pareciam estar numa festa de Dia das Bruxas, vestidos de noivo e noiva cadáver (e olha que eu nunca assisti a esse filme). Meu vestido de noivas era de malha, branco, mas todo de florzinhas pretas, e eu usava um véu. Minha irmã mais velha era a organizadora do "evento". Muito engraçado. Eu não vi o noivo, mas suponho que fosse o André, claro.
Acho que esse sonho aconteceu porque antes de dormir eu li em e-mail de uma amiga que faltou ao chá de lingerie que minhas irmãs organizaram pra mim,e eu também postei fotos no orkut á noite.(Ainda não falei sobre ele aqui porque esqueço de trazer o arquivo das fotos, quero postar algumas junto com o texto, mas vou escrever tudo o que for possível). Dizem que os sonhos são resultado de nossas experiências. o cérebro fica trabalhando e processando tudo, imaginem quantas coisas a gente vê, lê, ouve, sente durante um dia todo!!! É muita confusão na cabeça. Mas a campeã de sonhos esquisitos é minha irmã Arieli. Ela sonha cada coisa!! Cada sonho loooongo. E ela insiste em contar pra gente!!Ai, ai. Também que graça tem ter sonhos e não contar pra ninguém...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rapidinhas

Parabéns aos professores!! Seguir a profissão de educador é um desafio e tanto.É preciso muita dedicação, muita paciência...é preciso esforço, desprendimento. Eu, que tenho na família muitos exemplos disso, e que me levaram a também seguir a carreira, mesmo que nesse momento eu não esteja atuando, sei o quanto nos falta reconhecimento e respeito. Meus agradecimentos aos meus professores, que me ajudaram a ser quem eu sou.

__________________________________________

Estou indignada com a demissão de minha amiga Flávia só para devolverem o suposto lugar de uma ex-funcionária. A moça havia saido para trabalhar com um político, deistiu e resolveu voltar. Simples. Fácil. E como fica minha amiga? Sem nenhuma explicação a demitem, tiram-lhe o emprego como se ela fosse um fantoche!! Quanta falta de respeito pelas pessoas.

_____________________________

Feliz, porque as chuvas dos últimos dias, mesmo rápidas e sem intensidade, já fizeram bastante diferença na paisagem de Brasília. O verde voltou a aparecer e alegrar o ambiente.

_____________________________

Na despedida, no aeroporto, meu sobrinho de 4 anos diz: "Tia langela, diz po André que eu adorei os pesentes" (O pequeno não conhece o André. Recebeu os presentes que eu entreguei em nome dele.). Ao telefone, ontem: "Tia langela, você lembro de dize pro André que eu mandei um abraço pra ele?"
Antes disso ele já havia agradecido pelo telefone, por iniciativa própria: "Obrigado pelos presentes. Eu adorei o carrinho. Quando você vai vir me visita?"

Quer maior exemplo de educação e carinho?
_____________________________

A candidata-laranja ao governo do DF não foi ao debate ontem na Band, mas deu entrevista ao DF TV. Pasmem. Não sabe o que consta na plano de governo de seu partido. Não sabe o que fazer, nem qual seria sua primeira medida administrativa. Disse que vai seguir as orientações do marido.E ainda tem gente que vota nela.

____________________________

Para que segundo turno? O argumento é que seria uma oportunidade de se conhecer melhor as propostas dos candidatos. Mentira. Mais tempo para especulações, difamações, mudança de foco da campanha de assuntos de relevãncia social para opiniões pessoais. Disperdício de dinheiro público (haja visto que o horário eleitoral é pago pela população e todo o parato leitoral tem de ser montado novamente). Mais lixo. Mais tempo para a Veja fazer campanha para o seu candidato. Mais tempo para a compra de votos.
Quem foi que inventou isso?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O caso da mala


Machado de Assis escreveu "O caso da vara", eu "o caso da mala". Muito menos literário que o primeiro, meu conto trata de uma mala, que deveria ser descarregada em Chapecó, mas acaba sendo despachada no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Sua proprietária, no caso eu, só consegue reaver o produto 14 horas após o desembarque. Poderia ter sido pior. A mala poderia ter sido roubada, extraviada... mas foi localizada e devolvida.

Curioso disso é que fatos anteriores pareciam anunciar esse imprevisto. O embraque, em Brasília, aconteceu com quase duas horas de atraso. Avião lotado e os passageiros carregando tudo o que podiam, e o que não podiam, para dentro do avião. Tive um pressentimento de que teríamos problemas. Batata! A última passageira não encontrou lugar para acomodar a bagagem no compartimento superior. Queriam despachar a mala no bagageiro, o que deixou a mulher furiosa. Ameaçaram pesar todas as bagagem "de mão". Gritaria. Reclamação. A moça anunciando em alto e bom som que era advogada, que conhecia seus direitos. Os passageiros exigeindo medidas urgentes, queriam viajar. Os funcionários da empresa aérea atordoados, nervosos. Quase chamaram a polícia. Até que algumas passageiras resolveram solucionar o problema, trocando bagagens de lugar, mexendo aqui e ali até achar um lugar para a tal mala. Palmas para elas. Agora o avião poderia decolar, em paz.

Chegada a Congonhas. Passageiros desembarcam e embarcam em ritmo frenético, mas ao mesmo tempo aliviados. Faltavam poucos minutos para o aeroporto fechar. Aí sim estaríamos ferrados. Teríamos todos de desmbracar e ir até Guarulhos, e lá se iriam mais algumas horas. Sorte nossa. O avião partiu a uns 5 minutos do tempo regulamentar.

E a mala. Meu sexto sentido me dizia que iria acontecer algo com a minha mala. Era uma mala nova, sua primeira viagem. Uma mala roxa, para ser facilmente identificada. Há essa altura, enquanto eu viajava para a casa da família, a mala ficava,rodando na esteira a espera de sua dona.

Algumas horas depois, era a dona que observava uma a uma as malas passarem até a esteira ficar vazia.

E às 15h30 da tarde termina o caso da mala, com o objeto sendo devolvido á dona, aparentemente sem faltar nada.Não é conto digno de prêmios, mas até que está bem dramático.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu existo longe de vocês, mas sinto muita saudade.

Semana complicadinha essa. Começou com interpéries "trabalhísticas", o que me obrigou a mudar novamante meu horário de trabalho, o que por sua vez mudou toda a minha rotina e os planos que eu havia feito para a semana. Estou passando por uma crise alérgica braba,provavelmente desencadeada por conta das visitas que fiz a lojas de móveis usados no final de semana passado e pelo clima de Brasília.Comecei com um pigarrinho, passou pela tosse alérgica, pelo nariz trancado, pelo naiz escorrendo, por duas noites mal dormidas, remédios, remédios... hoje, sexta-feira, me sinto melhor, mas a caixinha de lenços não sai do meu lado.

O melhor da semana é ter chegado a sexta. Dia de viajar para rever a família. Estive com ela no final de junho e estou com muita saudade.Minha mãe eu vi em julho quando ela esteve aqui passando uma semana comigo, mas parece que faz tanto tempo!!

Vindo para o trabalho ouvi no rádio a música que o Bochecha fez para Claudinho, na suavidade da voz de Adriana Calcanhoto. Acho essa música linda, sua simplicidade a faz ao mesmo tempo tão profunda. Não pude deixar de pensar em minha família, nas horas que faltam para rever a todos.Pena meu bem não poder ir comigo.


Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...

Depois de quase um ano aqui em Brasília, eu consigo controlar a saudade, mas no começo era torturante.Eu contava mesmo os dias e as horas para estar em casa. Agora já sinto que a minha casa é aqui, embora sinta falta da convivência com meus pais, irmãos, tios, primos, avó, amigas...afinal é de fato um pedaço do meu coração que está lá.Eu até existo loge de meus familiares, mas que sinto falta deles, ahhh eu sinto!!!
Ás vezes bate uma tristeza, mas eu sei que isso é saudável, nada torturante. Isso porque tive a sorte de ter alguém aqui que cuida de mim, que me faz companhia. Sorte minha ter sido "adotada" por uma outra família. Não me sinto mais sozinha.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

falta de comunicação

Nooosa. O clima aqui não está nada bom. Pelo calor, pela pouca chuva... mas principalmente pelo ambiente de trabalho.Quem leu alguma coisa sobre o mundo coorporativo sabe que um dos principais problemas que pode ocorrer dentro do ambiente de trabalho é a falta de comunicação.Foi o que aconteceu aqui. Uma pessoa conversou com a chefia, recebeu uma informação,repassou aos demais e agora todos levaram a maior bronca por estarem fazendo a coisa errada. Sempre defendi que uma orientação, uma ordem que diz respeito a todos deve ser dada na presença de todos (no caso de um grupo pequeno, porque em grandes grupos existem outros recursos), para que todos sejam testemunhas e possam ajudar uns aos outros caso alguém não tenha compreendido bem.
Agora estamos no maior climão.A chefia se sentindo traída, os colegas em desentendimento, os outros comentando...e ainda vem mais por aí.