segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Momentos...

Viagem a Caraguatatuba, litoral de São Paulo. Dia nublado, com pancadas chuva.

Linda vista no caminho.

Molhando os pés (e a roupa) no mar novamente depois de 3 anos!


Travessia na balsa, de São Sebastião a Ilhabela.
Praia em Ilhabela. Água transparente, limpinha, sem ondas... chão de pedras!


Quixote achando que já estava na hora de ir para casa. Encontrou a porta do carro aberta e se ajeitou no seu cantinho (todo embarrado!!!)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O retorno


Depois de 30 dias retorno ao meu blog. Simplesmente desliguei. Mal dei umas olhadinhas no orkut durante as férias. Na verdade eu só o mantenho porque o vejo como um endereço no qual as pessoas podem me encontrar e eu encontrar amigos e familiares. Apenas isso. Passou a febre (se é que algum dia eu a tive). Já o blog tem outra função. É meu desabafo, é meu exercício de escrita, da escrita cotidiana, sem formalidades. E por ser assim, descompromissado que ficou parado esses dias.
Nesse retorno à rotina não posso deixar de registrar aqui o que se passou nesses dias de descanso mental. A começar pela viagem: sem greve e sem grandes atrasos no aeroporto!! Era tudo o que eu desejava, mas não acreditava que pudesse acontecer.
Depois veio o Natal. Jantar com a família, presentes, abraços... almoço na casa da avó, a grande família materna quase toda reunida (infelizmente, o triste diagnóstico de leucemia no filho de 3 anos de uma prima deixou a todos abalados e impossibilitou a presença de alguns familiares). Isso fez pairar uma nuvem de preocupação e lamento em nossa festa de Natal, mas nós nos mantivemos esperançosos e graças a Deus Vinícius vem enfrentando muito bem a doença.
E no Ano Novo foi a vez de meu noivo conhecer meus familiares. Depois de uma longa viagem (de carro) eis que ele para em frente à casa de meus pais apenas com a ajuda de um mapinha que eu havia feito. É claro que ele conquistou a todos com sua simpatia, seu imenso coração sempre pronto a ajudar, muito prestativo. Tanto que mal chegou já se pôs a ajudar nas mudanças que meus pais estavam fazendo na casa. Trabalhamos muito por sinal, mas ficamos contentes de poder ajudar.
Visitamos parentes, mas teve muita gente que não pudemos ver. Ficamos devendo para a próxima.
Passamos uns dias (quentes, muito quentes!!!) numa pousada em um balneário da região, depois viajamos a São Paulo, com uma parada para descanso de uma noite em Curitiba (nos hospedamos no hotel de trânsito da aeronáutica, dentro do CINDACTA II). Em SP visitei o Brás. Confesso que me decepcionei. Não gostei do atendimento que é dado aos varejistas. Não se pode provar as roupas, ninguém te dá muita atenção; não deixam nem usar o banheiro da loja em que se está comprando! Não deu tempo de fazer programas noturnos, porque ficamos pouco na cidade mesmo. Fomos a Caraguatatuba. Eu tinha vontade de conhecer o litoral de São Paulo e como o André tem tios que têm casa lá, fomos fazer uma visita. Tudo rapidinho (apenas 2 dias), só para rever o mar... na ida até lá fomos parando nas praias. São Sebastião, Ilhabela...o tempo estava nublado, sol mesmo só pegamos numa manhã em Caraguá. Mas valeu a pena. Eu gosto de passear, conhecer lugares...
No retorno a Brasília paramos para dormir em Sete Lagoas – MG e chegamos em casa no dia 17/01. Eu estava exausta!! Não foi fácil a viagem de volta em 4 pessoas, sacolas no banco de trás por falta de espaço no bagageiro... o Quixote a viagem toda aos meus pés... chuva, sol, calor, vento. Um abre e fecha interminável dos vidros do carro... mas felizmente chegamos bem, sem nenhum imprevisto e com uns diazinhos para organizar a casa antes de voltar ao trabalho. Depois eu conto o resto.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para as mulheres que não querem ser "boazinhas"...

(Texto enviado a mim pelo meu 'noivorido')

AS BOAZINHAS QUE ME PERDOEM

Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe:
ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe,
que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade,
seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas,
profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.

Martha Medeiros