sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Preciso de férias


Acho que estou estressada. Ainda estou conseguindo controlar meus nervos respirando fundo ou simplesmente ficando calada. Ainda não levantei a voz com ninguém (assim, naquelas situações em que a gente explode, mesmo sem razão), mas não sei até quando conseguirei me manter assim. Digo isso porque sinto que à medida que os dias passam estou mais cansada. Não que o trabalho canse (tem dias que sim, e cansa também ficar horas sentada), mas preciso de férias e elas só acontecerão em janeiro.
Comecei 2009 trabalhando numa escola que esgotava o corpo e a mente de qualquer um, seja pelo ritmo do trabalho, seja pelo público e suas especificidades. Um mês depois fui convidada a trabalhar na área pedagógica da secretaria Municipal de Educação, o que me salvou de uma síncope, diga-se de passagem, e as coisas melhoraram em todos os sentidos, mas havia muitas responsabilidades (cursos para preparar e ministrar, atendimento aos professores). Em novembro, tive de largar tudo às pressas e organizar minha vinda para Brasília. Comecei novo trabalho e não tive férias. Foram muitas mudanças, uma fase difícil de adaptação a essa nova fase de minha vida. E agora vivo na expectativa de mais uma mudança... de ambiente, de convivência com outras pessoas, e a vontade de ver tudo o que foi planejado ficar pronto. No trabalho também houve uns momentos tensos, com a mudança de chefia, com colegas e, é claro, o diário exercício da tolerância. Teve o tal caso do processo trabalhista que me custou mal entendidos, afastamento de amigos, decepções..e ainda nem foi resolvido. E ainda os problemas conjugais de meus pais que influenciaram e desgastaram toda a família.


São problemas contornáveis, dificuldades superáveis, mas é a minha vida. O fato de as coisas terem sido resolvidas não significa que não foram desgastantes. Estou cansada. E nessa fase eu começo a ficar sensível a tudo. Só com florais. E férias.

Um comentário:

  1. DAS UTOPIAS
    Se as coisas são inatingíveis... ora!
    Não é motivo para não querê-las...
    Que tristes os caminhos, se não fora
    A presença distante das estrelas!

    Mário Quintana

    Beijos minha Flor.

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