segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O casamento - última parte



O dia estava lindo, a temperatura estava agradável e eu estava calma! Perdi a conta de quantas vezes me perguntaram se eu estava nervosa. No salão em que me arrumei parecia que todo mundo queria me ver tensa, impaciente... A minha resposta parecia até que decepcionava. Por que eu deveria estar nervosa? Não era a minha primeira vez – embora o casamento religioso e toda o seu ritual causem muita emoção –, àquela altura tudo o que eu poderia fazer já tinha feito e também eu já não sou mais uma jovenzinha, né. Era só o caso de aproveitar. A cerimônia foi bonita, bastante significativa para nós. Foi só depois, na festa, que eu soube do atropelo que foi para o pessoal da decoração arrumar a igreja, pois a missa que havia antes terminou quase na hora do casamento; foi só na hora de entrar na igreja que recebi o buquê e vi que as flores tinham sido trocadas e os lírios se transformado em orquídeas; só na chegada ao local da festa é que fiquei sabendo que as flores da decoração não eram as combinadas, que não havia arranjo de flores na mesa dos noivos... mas aí já não havia o que fazer e tudo estava bonito mesmo assim – e apenas eu meu marido sabíamos disso. Eu continuei me mantendo calma. Me diverti. Nos divertimos. O que eu mais queria era que meus convidados aproveitassem a festa, que se sentissem à vontade, e isso aconteceu. É claro que teve aqueles que ficaram meio acanhados, pois se sentiram meio perdidos entre os familiares, suponho, mas a maioria dançou muito, riu, comeu e bebeu até tarde – alguns até transferiram a festa para outro local depois que a do casamento acabou. Eu e meu marido não aguentamos ficar até o fim, mas aproveitamos bastante. Foi uma festa legal, com direito à dancinha na entrada da festa, no improviso.

Tem muitos assuntos para colocar em dia, mas depois eu escrevo mais...

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