sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A semana

*Hoje o dia começou com chuva. Foi o primeiro dia do ano que saí para trabalhar com chuva. Nos outros dias choveu à tarde, à noite, mas logo o sol aparecia ou já amanhecia um dia quente e seco. Hoje deu vontade de ficar na cama abraçadinha. Ainda mais que a primeira semana de mudança de horário é sempre bem difícil. Às 10h da noite já estou com sono, mas como a gente acaba não dormindo cedo, fica o sono no dia seguinte.

**A semana começou com um susto, que eu preferi não comentar logo. O marido de minha empregada foi baleado. De início pensamos que fosse por conta de dívida de aluguel, já que a família foi despejada recentemente. Na segunda ela não veio trabalhar para ficar com o marido no hospital. Na terça ela apreceu, mas avisou que não poderia mais vir trabalhar porque iam ter de mudar de casa, pois haviam tentado matar o marido dela porque ele "sabia coisas de gente grande". O susto foi saber que gente "grande " era essa... pesquisando na internet descobrimos que o marido é acusado de "alguns crimes" a mando de pessoas ricas e que agora ele estava disposto a colaborar com a justiça e havia entregado um dos mandantes... ao que tudo indica, o cara não perdoou a traição. Pois é... de repente eu vejo o marido da empregada (que também fez uns serviços de carpintaria lá em casa) na televisão, em cenas antigas mostrando seu envolvimento com um crime. Foi um susto. Ainda bem que nosso envolvimento foi só esse e durou bem pouco tempo, mas bastou pra família toda ficar preocupada.
Essas coisas "cabeludas" que aparecem na TV parecem estar sempre tão distantes de nós...


*** Aí me vi novamente sem empregada... começar tudo de novo. Contatos daqui e dalí, no dia seguinte conseguimos outra pessoa para começar na segunda-feira, se não houver imprevistos.

**** E teve também o fim do Processo trabalhista. Um alívio.
Resultado+ saldo positivo para semana.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Finalmente!!


Finalmente terminou meu processo trabalhista. Fizemos um acordo que ficou bem abaixo do valor da causa, mas eu queria terminar com isso de qualquer jeito. Já tive bastante stress, já me desentendi até com amigas, já tem gente suficiente me odiando... Ontem foi o dia da audiência. Duas das minhas testemunhas (eram 3), mesmo intimadas e sob pena de pagarem multa, não compareceram. O juiz mandou buscá-las. Nem sei se elas chegaram antes de finalizar o acordo, só sei que não precisou ouvi-las. Acabamos aceitando o proposta porque, para mim, isso já significou que admitiram ter me sacaneado e porque o dano moral sobre a acusação que me fizeram era muito difícil de provar. Ah! Essas informações foram trocadas por telefone no transcorrer da audiência porque, como a parte contrária não quis meu depoimento e também porque eu moro muito longe, fui dispensada de estar presente.

Não digo que estou completamente satisfeita, porque mereciam ter de pagar bem mais, mas estou aliviada. Pedi muito ao meu anjo da guarda para que o processo terminasse ontem, e nisso fui atendida. Já basta.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Relaxar!!!


Eu queria ser uma pessoa mais relex.

Eu queria não me importar tanto com as coisas ao redor.

Eu queria ser mais zen.

Mas nasci numa família cheia de pessoas ansiosas... inquietas. Minha mãe, tentando fazer de nós (seus filhos) pessoas trabalhadoras, organizadas, caprichosas, não deixava a gente parar um minuto. Lembro de muitas vezes me irritar porque ela não podia ver a gente sentado que já arrumava alguma coisa pra gente fazer. Ela detestava (e detesta, assim como eu) pessoas preguiçosas.

Meus pais, mas sobretudo minha mãe, tinha uma preocupação muito grande de que nós fossemos exemplos. Cobrava de nós atitudes corretas o tempo todo. Na infância todos estudávamos na mesma escola em que ela dava aulas. Minha irmã e meu irmão mais velhos foram seus alunos. Tínhamos que ser bons alunos, pois ela ficaria muito decepcionada e envergonhada se ouvisse comentários negativos sobre nossa conduta ou nossas notas!!

Na adolescência, qualquer comentário de alguém da família sobre nosso comportamento (que nunca foi problemático) deixava minha mãe possessa. Não com quem comentasse, mas conosco. Antes mesmo de saber se era verdade, ela aplicava medidas “corretivas”, ou protetivas.

Na adolescência eu era uma pessoa muito extrovertida, fazia amizades facilmente, matinha amigos na cidade vizinha, onde eu ia eventualmente passar o fim de semana na casa de amigas. Por conta disso havia parentes que enchiam a cabeça de minha mãe e insinuavam que eu poderia engravidar a qualquer momento. Minha mãe dava cada sermão! E vejam só... perdi a virgindade quase no final do curso universitário e ainda não tenho filho algum. O que eu quero mostrar com esse episódio é que meus pais sempre se preocuparam muito com “ o que os outros diziam” a nosso respeito e cobravam muito de nós. O resultado disso é que nos tornamos pessoas de ótima índole, de caráter indubitável, trabalhadoras, atuantes na sociedade, líderes... Nenhum drogado, nenhum alcoólatra, nem mesmo fumante, mas pessoas ansiosas demais e, pior de tudo, pessoas que não admitem a si mesmas errar e cobram o mesmo dos outros.

Peço muito a Deus que ajude a ser uma pessoa mais tolerante com os outros. Faz tempo que tenho pedido isso. Peço não só pelos outros, mas por mim mesma, para que eu não me desgaste, não me “estresse”, pois isso me aflige. Eu tento também. É um exercício diário, como livrar-se de um vício. Mas eu preciso que tenham paciência comigo também. Eu não sou perfeita, embora tenha sido “treinada” para isso.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Porque ele é demais...

Estarei sempre ao seu lado meu amor..., na alegria e na tristeza...
Nos momentos mais difíceis..., sempre meu amor..., sempre....
Sempre estarei ao seu lado...
As vezes serei um rochedo... tentando impedir que as intempéries da vida lhe atijam...
as vezes serei uma arvóre dando-lhe descanso e bons frutos...
As vezes serei um leão quando você se sentir ameaçada...
As vezes serei uma lagoa aonde você possa apreciar e repousar...
As vezes serei a terra dando-lhe sustenção e mostrando o caminho certo...
As vezes serei o vento para sentir teu rosto e tua alma...
Sempre minha Florzinha...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Das incertezas


A gente nunca sabe se algo vai dar certo sem tentar... disso eu tenho certeza. Mas também não pode dizer que não vai dar certo. E é exatamente nesse ponto que eu apoiei toda a minha vida. Nunca deixei de fazer nada por medo de dar errado, mas também nunca deixei de projetar as possibilidades, talvez um modo de me "preparar" para as agruras da vida e ter um plano B. Isso ajuda, mas não resolve. Até porque a vida não está sob nosso controle como às vezes, ingenuamente, a gente pensa.
Todas as coisas mais importantes da minha vida foram conquistadas com dificuldade, nunca ganhei nada de mão beijada. Isso tem seu lado bom, mas eu queria também poder gozar de uma facilidade...
No caso dos relacionamentos, por exemplo... Tive muitos amores não correspondidos, amei alguém de quem tive que abdicar pelo amor a mim mesma. Voltei a amar e, melhor de tudo, me sentir amada também. Mas aí já não somos só nós dois … Por mais bem intencionada que eu seja, não é fácil ser aquela que de repente “entra” numa relação já estabelecida, com vínculos tão fortes. E ainda por cima chega com suas manias.

Agora eu sou a madrasta. Sempre tive medo disso. Projetei todas as possibilidades em minha cabeça. Tentei prever todos os impecílios, todas as complicações, mesmo assim me convenci de que poderia dar certo. Ainda acredito nisso, embora às vezes fraqueje, embora às vezes eu morra de medo.

Mas, eu não sou de desistir sem tentar. Afinal, eu amo alguém com quem quero ser feliz. Foi só pra ser feliz que a gente resolveu ficar juntos, então tem que lutar por isso... E nesse caso não existe um prazo.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

36.0



Trinta e seis anos de experiência!!

A gente comemora aniversário achando que está ficando velho e se preocupa. Esses dias me dei conta de que estou muito próxima dos 40 anos. Lembro que minha mãe ficou meio deprimida quando fez 40 anos... hoje ela tem 61. Mas é melhor se concentrar nos 36.

36... com a minha idade minha mãe engravidou do quarto filho. As coisas mudaram muito. Aos 36 eu faço planos para ter o meu primeiro, bem verdade que mesmo sabendo que eu estava esperando pela melhor hora para isso, há o peso de ter deixado o tempo passar demais...
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Acordei lá pelas seis e meia da manhã com meu noivo e meus enteados cantando Feliz Aniversário (com a disposição que essa hora da manhã permite estava mais para resmungo do que para canto kkkk) e com um bolo cheio de velinhas (depois eu soube que na primeira tentativa o bolo quase foi destruído pelo fogo. Foi preciso tirar parte da cobertura e substituir as velas kkkk).
Eu fiz ele jurar que não ia fazer nenhuma surpresa mirabolante... tipo colar cartazes pela rua, colocar um carro de som na porta de casa ou do trabalho... kkk até agora tudo bem.
Tem dias que a vida da gente parece um filme de comédia...que bom.
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Acabei de receber uma ligação. Havia uma entrega para mim na portaria do prédio. Eram flores enviadas pelo meu amor. Ufa! Flores!! mais precisamente rosas. Justamente no momento em que eu estava ajudando meu colega a encontrar uma floricultura que pudesse entregar flores para a namorada dele. Coincidência heim?!!

Já ganhei mais flores dele nesse ano em que estamos juntos doque havia recebido em toda a minha vida. Ter essa pessoa na minha é um grande presente que Deus me deu.
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Bem cedinho recebi a ligação de minha mãe, meu pai e minha irmã Arieli. Também recebi uma mensagem de minha irmã Ariane. Coisa boa receber tanto carinho logo cedo.
Estou numa fase muito boa de minha vida. Me sinto feliz.
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