Doze dias depois...

Andei um tanto sem inspiração para ecrever... mesmo minha professora de Literatura da faculdade tendo dito que escrever não é uma questão de inspiração (e em parte eu concordo com ela).
Estive em minha cidade natal, matei temporariamente a saudade de minha família (faz uma semana que estive lá mas sinto como se fizesse meses) e comemorei novamente meu aniversário, dessa vez com a família e algumas amigas.
No feriadão de carnaval conheci Goiânia. Circulamos um pouco por lá e até onde pudemos ver Goiânia foge ao padrão de capital no que diz respeito à badalação. Pareceu-nos uma cidade muito calma, até meio deserta.Tivemos dificuldade até para encontrar um restaurante aberto no fim de semana.Só restou o shopping.
Para terminar o feriadão (muito quente!!! e infelizmente longe da praia) um passeio no Zoológico de Brasília, e pra não dizer que o carnaval passou em branco, assisti a um desfile de escolas de samba, em Ceilândia, claro.

Mais uma ano de experiência

Bom, depois de uma certa idade é melhor dizer que não se está mais velho... a gente está mais experiente! Posso ainda não ter feito grandes viagens, posso não ter tido muitos relacionamentos, posso não ter experimentado todas as sensações possíveis, posso não ter vivido em muitos lugares, mas sem dúvida tive experiências que muitas pessoas nunca tiveram... elas são minhas. Coisas boas e ruins aconteceram e me fizeram ser a pessoa que sou. Uma boa pessoa, eu acho. Sei que no orkut todo mundo tem amigos e sempre vai ter alguém que admira outra pessoa,seja pelo motivo que for, mas o fato é que as mensagens que eu recebi, os telefonemas, eu sei que são verdadeiros. E isso me deixa muito orgulhosa de mim mesma. Eu posso, né?

Não foi um aniversário badalado, os meus nunca são, mas eu não esquento muito com isso... Comida típica, música ao vivo, companhia agradável... O mal-humor que rolou porque o namorado estava atrasado foi só pra depois eu me sentir culpada, já que o atraso foi por conta da surpresa: bolo de aniversário, com direito a velas e tudo.Foi uma comemoração pequena, mas cheia de boas intenções e demonstrações de amor.É só o que eu precisava.

As voltas que a Ári dá.

Parafraseio a frase "as voltas que o mundo dá", porque quem tem dado muitas voltas ultimamente sou eu. Bem, agora que estou motorizada preciso aprender a andar por Brasília. Nos primeiros dias foi fácil, era só ir de casa para o trabalho (um percurso simples), de casa para o supermercado, pra a academia... Beleza! Mas à medida que os dias passam, começo a ter outros compromissos (graças a Deus!!)... que exigem outros percursos e distâncias mais longas.
Não que seja difícil dirigir aqui... As estradas são largas, com várias pistas, é tudo bem sinalizado...o problema são as chamadas tesourinhas... se você entra numa tesourinha errada é obrigada a fazer um percurso longo até achar um modo de retornar onde estava. Você sempre retorna. Esse é o único motivo para não entrar em desespero. Também é possível andar em círculos por aqui... é preciso muita paciência e combustível. Domingo, por uma distração, fui obrigada a fazer 10km na Estrutural até achar um retorno! E tantas outras voltas que já dei!! Pior que estou só começando...
Por outro lado, estou conhecendo a cidade e até encontrando caminhos alternativos, caminhos que se cruzam...É como se estivesse montando um grande quebra-cabeças.