domingo, 22 de novembro de 2009

A vida tem dessas coisas III

É... nossa vida pode realmente dar uma grande virada, de uma hora para a outra!

Eis que numa de minhas conversas pelo skype, comentei com o "professoralan" ( o meu contato!!)que eu havia feito no ano passado um concurso para revisor documental do Ministério do Meio Ambiente e havia ficado em nono lugar (embora pudesse ter ficado em primeiro, mas que não sabia a quantas andava tal concurso, se as pessoas haviam sido chamadas, etc... Ele prontamente se ofereceu para verificar, já que tinha meios mais eficientes que os meus para isso. Alguns dias depois ele me liga e me surpreende com a notícia de que haviam sido chamadas oito pessoas (cuja oitava estava no prazo de se apresentar) e caso a oitava não se apresentasse no prazo de uma semana, poderiam chamar a mim. Recebi essa notíca com um pouco de alegria, susto e mesmo sem acreditar muito. Sem divulgar, a não ser para minha mãe talvez uma ou duas amigas, aguardei ansiosamente passar aquela semana. Não podia fazer nada a não ser esperar, não podia programar nada...era apenas uma possibilidade. Bem, passado o prazo, liguei para o ministério e recebi a notícia de que a pessoa à minha frente na lista não havia se aprecentado! Nossa! Fiquei perplexa!! Sério Difícil descrever a sensação. Estava a um passo de Brasília. Mas tinha de esperar mais uma semana, para ver se iria publicar um novo edital me convocando. Essa sim foi uma semana torturante. A confirmação veio. E então começou a corrida contra o tempo para, em menos de sete dias, deixar tudo pronto. Organizar a viagem, deixar meu trabalho finalizado na secretaria, as aulas concluídas no Senac, os diários preenchidos, Fazer todos os exames médicos, arrumar a bagagem!!

E foi então que no sábado, dia 21/11, desembraquei no aeroporto de Brasília. Esperando por mim estava o André. Talvez mais nervoso do que eu...
Bem, eu me pergunto e ao mesmo tempo confirmo, com essa minha experiência, que as coisas que tem que acontecer, realmente acontecem. Que tudo tem sua hora e que o destino... ah, existe sim.

A vida tem dessas coisas II

É, a vida realmente nos surpreende...
Estava eu decepcionada com minha vida amorosa quando decidi responder a um e-mail enviado através de um site de relacionamentos. Era alguém de muito longe, que eu nem sei bem porque me chamou atenção. Eis que as trocas de e-mails foram se tornando muito agradáveis e logo estávamos conversando pelo skype, google talk, telefone...
Pessoas com esperiências amorosas parecidas (e fracassadas), mas com muita vontade de construir um novo relacionamento. A distância, contudo,parecia, dessa vez,realmente um empecílho. Não era um desses lugares para o qual eu (ou ele) pegaríamos o carro e iríamos em algumas horas, ou mesmo um ônibus.. era precisomuito mais que isso.. algumas horas de avião. Mas nem mesmo isso parecia nos abalar. As conversas foram se intensificado, as semelhanças aparcendo, os interesses se cruzando e em pouco tempo era como se nos conhecêssemos há muito tempo. Era melhor, no entanto, nem divulgar muito isso. Os amigo, até para nos proteger de futuras decepções, se encarregariam de jogar água fria, dizer que tudo poderia ser um engano e coisa e tal... Nem seria possível dizer que eu realmente estava certa de minhas impressões. Bem, um e-mail respondido sem muitas pretensões, a distância parcendo um grande problema e eis que em cerca de 40 dias o destino se encarrega de nos colocar frete a frente. Mas isso já história para a parte III.

A vida tem dessas coisas I

É, a vida tem dessas coisas...
Um dia, ao invés dos filhos se refugiarem na casa dos pais, são os pais que vêm se refugiar na sua. Foi assim com minha mãe. Depois de mais de 30 anos de casada se vê praticamente obrigada a sair de sua própria casa para não ter que passar por mais e maiores humilhações. Enquanto o marido está lá, firme no seu propósito de não abandonar a casa e "seu patromônio", disposto mesmo a manter um casamento só por conveniência e para sua comodidade, ela carrega um pouco do que lhe pertencee vem se "refugiar" em minha casa. Com ela vem sua decepção, sua frustração,sua tristeza,sua dor e a filha menor. Com ela vem também um pouco de culpa, um pouco de pena até!! Tantos sentimentos que se fundem e se confundem, a confundem. Se foi duro para mim tomar a decisão de terminar um casamento recente, sem flhos, sem bem algum, imagino como esteja sendo dfícil para ela. Embora a minha opinião, seja melhor assim, eu sei se ela não tem tanta certeza disso. Fica aquele desejo de que ele mude (aos 60 anos de idade), de que ele perceba e tente remediar seus erros, de que ele peça perdão (coisa que eu nunca vi ele fazer...). Contudo, não posso julgá-la por isso. É uma decisão difícil que só deixando o tempo passar um pouco é que poderá ser tomada. Enquanto isso.. minha casa é toda sua.